É fato. Com duas exceções, partidos indicam segundo escalão para compor gabinete de transição
A indicação é dos partidos. Portanto, a responsabilidade é deles. Mas o fato é que, e isso não indica nenhum desrespeito aos indicados, que têm a sua (deles) biografia, os dirigentes das agremiações, instados pela governadora Yeda Crusius, nomearam nomes que não estão na primeira linha de comando.
Compõem o chamado Gabinete de Transição, o tucano Eduardo Andrade, o Progressista Jair Soares, o petebista Elói Guimarães, o peemedebista Rospide Neto e o neo-comunista Sérgio Camps de Moraes.
Repito, com todo o respeito, tirando Eduardo Andrade, que é da inteira confiança da governadora Yeda Crusius e tem linha direta com ela, e Jair Soares, afinal de contas um ex-governador, os demais não terão nunca a última palavra. Ou precisarão, sempre e necessariamente, recorrer a outras instâncias partidárias.
Afinal, cá entre nós, Rospide Neto, do PMDB, embora da Executiva Estadual, prestará sempre contas a Eliseu Padilha (Secretário Geral) (foto), no mínimo. E ao presidente Pedro Simon. Não tem luz própria, portanto. O mesmo se pode dizer de Guimarães (quem decide é Sérgio Zambiasi), do PTB, e Moraes (que necessitará do aval direto de Berfran Rosado e/ou Nelson Proença), do PPS.
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