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Estratégia. Serra e Aécio já fazem seu jogo. E estão mirando, decididamente, em 2010

Tomando conhecimento dos discursos dos governadores José Serra (empossado em São Paulo) e Aécio Neves (reempossado em Minas Gerais) é possível perceber o que eles, politicamente, estão jogando: a sucessão presidencial de 2010. E é natural e esperado que assim seja, principalmente porque não é possível vislumbrar no horizonte, ainda, quem poderá assumir o legado de Luiz Inácio Lula da Silva que está constitucionalmente impedido de concorrer.

O jogo é, por enquanto, jogado apenas no ninho tucano, dono dos nomes mais visíveis para aquilo que um dia se chamou “opinião pública”. E cada qual faz a sua estratégia, visando o futuro. Como isso está acontecendo? Dê uma lida no que escreve, em sua página na internet, o veterano analista Etevaldo Dias. E quem sabe será mais fácil perceber o que cada um quer nesse fantástico (para quem gosta e vive de falar disso, como este nem sempre humilde repórter) tabuleiro político. Acompanhe:

”Serra e Aécio se colocam para 2010

Assessores do presidente Lula responderam ao governador de São Paulo, José Serra, por suas críticas ao governo federal durante o discurso de posse. Deixaram passar o que disse o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, incisivo na defesa da desconcentração de receitas com um novo pacto federativo. Por buscar mudanças, a pregação mineira tende a dar mais trabalho a Brasília do que a retórica paulista.

Serra atacou o fisiologismo e o compadrio, criticou a estagnação econômica e prometeu governar voltado para o Brasil. Para o assessor especial do presidente Lula, Marco Aurélio Garcia, que até ontem respondia interinamente pela presidência do PT, substituído que foi por Ricardo Berzoini, o cerimonial do Palácio Bandeirantes resgatou para o governador um discurso de oito anos atrás. De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, José Serra procurou demarcar terreno em relação a Aécio Neves com vistas às eleições presidenciais de 2010.

Governador do mais importante estado brasileiro, bastaria isso a Serra para ter repercussão nacional, não fosse um postulante natural à Presidência da República. Ele transmitiu, contudo, uma visão pessoal, assim como promete novas visões pessoais ao dizer que vai governar voltado para o Brasil.

Aécio Neves optou por um discurso de quem pretende se tornar uma liderança nacional. Consolidou posições que já vinha defendendo, ao reivindicar uma desconcentração de receitas aliada à redistribuição de responsabilidades. Associou os avanços necessários ao país à autonomia administrativa para estados e municípios e à justiça tributária.

Das duas reformas citadas (política e tributária) em seu pronunciamento de posse, Lula conclamou o Congresso e os estados a buscar a unificação da legislação do ICMS tendo como horizonte a implantação de…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Etevaldo Dias na internet, no endereço http://blogdoet.blig.ig.com.br/.

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