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Falência gaúcha. Uma tragédia que se agravou no meio dos anos 70, diz jornalista econômico

Luis Nassif dispensa maiores apresentações. Ele, com Paulo Henrique Amorim e Joelmir Beting, compõem a trinca dos mais experientes e reconhecidos analistas econômicos da mídia brasileira. Dos três, curiosamente, é o que mais tempo atuou na mídia impressa – os demais sempre tiveram forte presença, também, na televisão. O que ele diz, e escreve, deve ser apreendido com a devida atenção.

Pois veja o que Luis Nassif, que tem um agência de notícias econômicas e forte inserção nas grandes empresas do país, escreve, em sua página na internet, sobre a situação de falência das finanças públicas do Rio Grande do Sul:

”A tragédia gaúcha

A tragédia das finanças do Rio Grande do Sul é antiga. Foi agravada no governo Antonio Britto, quando o governador acreditou que o crescimento da economia, no pós-real, prosseguiria no mesmo ritmo do segundo semestre de 1994 – quando foi estimulada por excesso de liquidez e câmbio super-apreciado. Britto apostou no crescimento, aumentou despesas com pessoal, e depois foi apanhado de calças curtas.

Depois de Britto, o estado passou por Olívio Dutra, do PT, e por Germano Rigotto, do PMDB. Nenhum deu jeito nas contas. O desafio agora está em mãos de Yeda Crusius, do PSDB. Seu primeiro ato foi tentar aumentar os impostos, solução que ninguém mais aceita. Agora fala em segurar despesas por cem dias. É uma solução paliativa. Se não se cercar de quadros de primeira, Yeda fracassará onde seus colegas já fracassaram.”


SE DESEJAR ler também outros textos de Luis Nassif, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://z001.ig.com.br/ig/04/39/946471/blig/luisnassif/2007_01.html.

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