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Mídia 2. E a Veja escapou desta. Fernando Collor vai ficar mesmo sem o troco da Editora Abril

Um dia da caça, outro do caçador. Aliás, deve ser muito bom ser advogado da Editora Abril. Além de sobrar trabalho, o troco deve ser bom. Aliás, preciiisa ser bom, porque o que não falta por lá é processo judicial. Às vezes se perde, mas noutras tantas se ganha.

Ontem, noticiei aqui a história da indenização pedida (e ganha) pelo jornalista Leonardo Atuch, caluniado e injuriado pela Veja, conforme a decisão judicial. Hoje, a historia é outra – e beneficia a revista de maior circulação no País. Quem queria tirar um troco esperto da publicação da Editora dos “Civita” era Fernando Collor, aquele, que por sinal está trocando, antes mesmo de assumir o Senado, o obscuro PRTB pelo PTB (de Roberto Jefferson, aqueeeeele, e também do nosso gaúcho Sérgio Zambiasi).

Quem conta bem essa história (como já explicou a de ontem) é a repórter Priscyla Costa, da revista especializada “Consultor Jurídico”. Ah, tanto no caso do Atuch, quanto neste do Collor, a decisão é em primeira instância, cabendo recurso. Confira:

”Lição de história
Revista Veja se livra de pagar indenização a Collor


A Editora Abril não terá de pagar indenização por danos morais para o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello. O pedido do senador eleito de Alagoas foi negado pela 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Cabe recurso.

Collor brigava na Justiça por causa de uma reportagem da revista Veja que comparava o escândalo do mensalão com as razões apresentadas para o afastamento dele, na época de seu impeachment. Para justificar o pedido da indenização, o ex-presidente alegou que já tinha sido inocentado pelo Supremo Tribunal Federal, por falta de provas, e que por isso seu caso não poderia ter sido citado na reportagem de Veja.

O relator, desembargador Celso Ferreira Filho, não acolheu o argumento. “Não se pode dissociar um escândalo dessa grandeza [mensalão] daquele outro em que se envolveu o autor, quando então presidente da República. Foram eles e seus auxiliares naturalmente relembrados, até mesmo por amigos fiéis, como é o caso do ex-deputado Roberto Jefferson”, disse o relator.

“Embora possamos avaliar a indignação do autor, o certo é que não pode a imprensa apagar da história o que representou a vida política do país o processo de impeachment desferido contra ele. A História é escrita e reescrita com erros e imperfeições, mas deixar de documentá-la para preservar a honra de um determinado personagem é estancar a evolução de um povo, principalmente quando este personagem é um…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do “Consultor Jurídico” na internet, no endereço http://conjur.estadao.com.br/static/text/51990,1.

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