Arquivo

No congresso. Em 30 dias, nova Legislatura. E a presidência da Câmara é a maior disputa

Dentro de exatamente um mês, assumem 513 deputados federais eleitos (parte deles, novatos). E também 27 senadores, um terço da chamada “Câmara Alta”. No senado, a situação é aparentemente tranqüila, inclusive pelo grau elevado de permanência na Casa. Ali, consolida-se a impressão de que o atual presidente, o alagoano Renan Calheiros, do PMDB, deverá continuar no comando.

Já na Câmara dos Deputados, a situação é diferente. Há pelo menos dois candidados postos e um que espera qualquer cochilo dos favoritos para se viabilizar. Os dois primeiros são aliados de Lula: o atual presidente, o comunista do B Aldo Rebelo e o petista Arlindo Chinaglia. O terceiro é o pefelista, de oposição portanto, Inocêncio de Oliveira, de Pernambuco.

Por conta da indefinição, que em muito inclusive depende da palavra do próprio Lula, os concorrentes ao cargo que, na linha sucessória da República, é o segundo (o primeiro é o do Vice-Presidente José Alencar), não estão poupando esforços. E o proselitismo corre solto, não importando se é ou não feriado, se o período é ou não de festas.

Quem conta um pouco dessa movimentação toda, que invade o reveillon, é o repórter Iolando Lourenço. E o material que você lerá a seguir está disponível na Agência Brasil, órgão oficial do Governo Federal. Confira:

”Disputa pela presidência da Câmara mobiliza final de ano

A um mês da posse dos novos congressistas e das eleições dos dirigentes das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, que ocorrerão no dia 1º de fevereiro de 2007, os postulantes às presidências da Câmara e do Senado estão em plena campanha eleitoral. A posse dos novos congressitas (deputados e senadores) acontecerá em sessões do Senado e da Câmara marcadas para às 10 horas do dia 1º de fevereiro. As eleições dos dirigentes das Mesas Diretoras das duas casas legislativas serão realizadas no mesmo dia, logo depois da posse dos novos eleitos.

Oficialmente já foram lançados para disputar a presidencia da Câmara, o atual presidente da Casa, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), e o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Outros nomes poderão surgir neste mês de janeiro e atrapalhar as pretensões de Aldo e de Chinaglia. No Senado, disputam a presidência o atual presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do PFL, senador José Agripino (RN).

Pela tradição da Camara, caberia ao PMDB, que elegeu a maior bancada federal em primeiro de outubro, a presidência da Casa. Mas o partido ainda não definiu se terá ou não candidato. Dois peemedebistas: deputados Eunicio Oliveira (CE) e Geddel Vieira Lima (BA) acenaram com a possibilidade de disputarem a presidência. O presidente da legenda, deputado Michel Temer (SP), disse que no inicio de janeiro o PMDB vai tomar uma posição em relação à disputa.

Na última quinta-feira (29), o deputado Aldo Rebelo reuniu-se em Brasília com líderes da oposição em busca de apoio para sua candidatura. Ao deixar o encontro, o líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), informou que os partidos de oposição devem apoiar a candidatura de Aldo para impedir que o PT recupere o “fôlego perdido”. “O PFL, como partido de oposição, não pode entregar todo o poder ao PT que não tem por hábito conviver com os aliados”, afirmou Aleluia.

O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), defende uma candidatura única para a presidência da Câmara para evitar problemas como os ocorridos há dois anos. Naquele ano, o deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) ganhou a presidência da Casa, ao derrotar em segundo turno o petista Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), candidato da base governista. Além de Greenhalgh disputou o cargo o também petista Virgilio Guimarães (MG).

Segundo Albuquerque, o PSB mantém o apoio a Aldo Rebelo e trabalha por candidatura única da base aliada. “Vamos continuar trabalhando por uma candidatura única. A melhor tática é testar qual o candidato que possa ser aclamado”, disse Albuquerque. “Temos que aproveitar o momento da coalização para não criar problemas para nós mesmos. O problema é acirrar a disputa e surgir um terceiro candidato e ganhar a presidência”, alertou o vice-líder governista.

A candidatura do líder Arlindo Chianglia foi lançada pela bancada petista no inicio de dezembro. Na ocasião, o líder petista, Henrique Fontana (RS), disse que o lançamento tinha como objetivo iniciar as negociações com outros partidos da base e da oposição para viabilizar o nome de Chinaglia como candidato único ao…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página da “Agência Brasil” na internet, no endereço http:// http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/12/29/materia.2006-12-29.4743731825/view.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo