Coluna Observatório. Eu não creio em bruxas, mas…
Antoninho Costa, o
último presidente
que logrou eleger-se
Antonio Sineide Costa, do PDT, falecido ano passado, era o Presidente da Câmara de Vereadores em 1992. No pleito municipal daquele ano, fez 1.792 votos e chegou em quarto lugar na sua bancada, que fez cinco edis, dos 21 eleitos então.
Desde então foram mais três eleições municipais. E nenhum presidente do Legislativo, no ano do pleito, logrou eleger-se. É verdade que em 2000, quem ocupava o cargo, Giovani Manica, não concorreu. Mas antes, em 1996, José Luiz Coden (então no PPB, hoje PP), ficou numa longínqua 11ª suplência – de uma sigla que elegeu seis. E depois, em 2004, Carlos Alberto Buzatti, do PTB, foi o terceiro mais votado do partido que não elegeu vereador, pois não atingiu o quociente eleitoral.
É impressionante. Mas é em função desses dado que, nos corredores do parlamento municipal, são muitos os que sussurram sobre uma folclórica maldição que recai sobre os presidentes da Casa em ano de eleição. E é por essa razão que, diz-se, não há muito entusiasmo em dirigir a Câmara em 2008.
Pode? Não se sabe. Em todo caso, confrontado com o fato, um influente edil peemedebista reconheceu à coluna que isso preocupa até mesmo os oposicionistas, que com a adesão de Isaias Romero ao peemedebismo, chegam a sonhar com a possibilidade de comandar o Legislativo em 2008. Mas e quem será o candidato capaz de desafiar a tal maldição?
É! Pois é! Como diria Martin Fierro, não creio em bruxas, mas que elas existem, existem!
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