Mídia. Luciano Ribas critica colunista. E fala em chipanzés, bugios, polegar e revólver

“…Este, talvez, seja um dos aspectos mais cruéis do que Guy Debord – um autor pelo qual a colunista nem deve ter passado perto, pois imagino que seu estilo esteja mais para Paulo Coelho – chama de sociedade do espetáculo. Diz ele magistralmente: “o espetáculo é o momento em que a mercadoria chega à ocupação total da vida social. Não só a relação com a mercadoria é visível, como nada mais se vê senão ela: o mundo que se vê é o seu mundo”. Ou seja, o que interessa mesmo a quem faz o espetáculo é estabelecer uma versão midiatizada sobre o mundo, decorrente dos interesses dos que controlam “os meios” e acima de qualquer possibilidade de defesa do indivíduo.

Em bom português, o uso desprovido de princípios morais e democráticos da mídia é, como diz o Beto São Pedro, a mesma coisa que “por revólver na mão de macaco”. O grave, no entanto, é que quem puxa o gatilho não é um chimpanzé, um bugio ou orangotango, embora se comporte como um gorila por diversas vezes. É um ser provido de polegar opositor e diploma, de quem se espera capacidade de discernimento e, portanto, ética. Só isso…”

Os parágrafos acima são parte do artigo ”Índole, espetáculo e ki-chute branco”, do colaborador dominical deste site, Luciano Ribas – e que acabo de postar. Basta ir à caixa de “Artigos”, ao lado, para lê-lo na íntegra. Boa leitura!