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Retórica. O trio de desafios que embala o novo mandato de Lula. Segundo o próprio

Foram muitas as análises acerca dos discursos de Luiz Inácio Lula das Silva, na segunda-feira. Um, diante dos congressistas, quando foi reempossado oficialmente para mais um mandato de quatro anos. Outro, no parlatório do Palácio do Planalto, para, digamos, o público extra-político. Ambos, porém, continham já a síntese do que pretende o presidente antes que se encerre seu ciclo na Presidência da República.

Aqui mesmo, ontem, trouxe uma dessas observações dos analistas. Aquela, de Josias de Souza, da Folha de São Paulo, em que ele força um pouco (ou muito) a barra, buscando analogias entre as propostas lulistas, notadamente para a economia, e as defendidas pelos governos do regime militar.

Hoje trago outra. No meu entender, um pouco mais colada na retórica presidencial. E também crítica, na medida em que reconhece as dificuldades óbvias de Lula para implementar o seu projeto. Mas destaca objetivamente qual o trio de desafios auto-impostos pelo Chefe do Executivo. Vale a pena ler. Acompanhe:

”Os três grandes desafios de Lula, segundo Lula

Os discursos de Lula ontem foram importantes porque sintetizaram os três grandes desafios que ele julga ter pela frente nos próximos quatro anos: acelerar o crescimento com inclusão social, lançar as bases para uma educação pública de qualidade e dar uma resposta à gravíssima crise das nossas instituições políticas.

A esses três pontos poderia ser acrescentada ainda a questão da segurança pública, que Lula abordou de forma muito veemente na sua fala no parlatório, mas a sensação que ficou é que, para o presidente, esse problema tem caráter mais imediato e tópico. Não tem o sentido estruturante dos outros três desafios.

Lula não fixou metas para o crescimento econômico nos próximos anos, mas ez questão de deixar claro que é necessário avançar com velocidade: “Os verbos acelerar, crescer e incluir vão reger o Brasil nestes próximos quatro anos”. Na avaliação do presidente, a economia está arrumada e tem vigor para dar um salto à frente, desde que sejam desatados os nós da teia invisível de aço que a aprisiona.

Quais seriam esses nós? Lula não os identificou claramente, mas deu a entender que eles poderão ser enfrentados combinando responsabilidade fiscal e controle de preços, de um lado, com o aumento dos investimentos públicos e a criação de um ambiente que multiplique os investimentos privados, de outro. Na fala, o presidente passou a impressão de que ainda não descobriu o caminho das pedras para atingir esse objetivo. Permaneceu no terreno das generalidades, como se estivesse tateando o terreno.

Foi bem mais preciso ao afirmar que o crescimento econômico almejado não é aquele que deixa para depois a distribuição dos seus benefícios: “Para termos um crescimento acelerado, duradouro e justo, devemos articular cada vez melhor a política macroeconômica com uma política social capaz de distribuir renda, gerar emprego e inclusão”. E foi além: “Nossa política social, que nunca foi…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo de Franklin Martins, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://www.franklinmartins.com.br/post.php?titulo=os-3-grandes-desafios-de-lula-segundo-lula.

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