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Senado. Renan Calheiros é o favorito. Porém, a diferença não será (se for) tão grande assim

As atenções maiores da mídia e, vá lá, da opinião pública (se é que ela está tão interessada assim) se voltam quase totalmente para a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Ali, é verdade, há três candidatos que lutam escaniçadamente pelo voto de seus pares.

No entanto, no mesmo dia e local, o Congresso Nacional, acontece, em 1º de fevereiro, outra eleição: a de presidente do Senado. E, no caso, são dois concorrentes: o atual presidente, Renan Calheiros, do PMDB, e o desafiante, José Agripino Maia, do PFL.

É consenso que o favoritismo pende para o peemedebista. E é até mais fácil fazer a conta. Afinal, ante os 513 deputados, há 81 senadores, o que simplifica a sondagem para saber quem está na frente, na opinião dos parlamentares. Talvez seja por isso, inclusive, que 10 entre 10 analistas creditam a vitória a Renan.

No entanto, embora essa dianteira, a eleição ainda não se decidiu. Ok, ok, Renan está na frente. Mas a diferença não é tão elevada assim, como constata, em sua página na internet, o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Acompanhe o que ele escreve:

”Contagem exibe dianteira de Renan sobre Agripino

A dez dias da eleição que irá definir o nome do próximo presidente do Congresso, levantamento realizado pelo blog nos subterrâneos do Senado demonstra que Renan Calheiros (PMDB-AL) é favorito à reeleição. José Agripino Maia (PFL-RN) não é, por ora, um rival inteiramente batido. Mas as chances de vitória do candidato oposicionistas são bem menores do que as de Renan, o preferido de Lula.

A disputa será definida por 81 senadores. Será eleito o candidato que obtiver 41 ou mais votos. Em apuração realizada nas últimas duas semanas, o signatário do blog verificou que pelo menos 73 “eleitores” já se definiram: 39 estão com Renan; 34 com Agripino. Os oito restantes exibem nos bastidores um comportamento esquivo, que açula a dúvida quanto à preferência de cada um…

…O levantamento baseou-se no cruzamento do mapa de votos do comando das duas campanhas. Os números oficiais foram cotejados com declarações feitas pelos senadores em seus diálogos reservados. Para que Agripino prevalecesse sobre Renan, ele precisaria atrair para o seu lado pelo menos sete dos oito votos duvidosos.

O problema é que apenas dois deles – Patrícia Sabóia (PPS-CE) e Neuto de Conto (PMDB-SC) – pendem para Agripino. Outros três – Pedro Simon (PMDB-RS), Renato Casagrande (PSB-ES) e Expedito Gomes (PPS-RO)- balançam para o lado de Renan. E três – Romeu Tuma (PFL-SP), Delcídio Amaral (PT-MS) e Fernando Collor (PRTB-AL) – são vistos pelos próprios pares como efígies indecifráveis.

Agripino poderia estar mais bem-posto na disputa. Há cerca de um mês, dava como certo o apoio de Simon. O colega, porém, emite sinais de roeu a corda. Além de Simon, Agripino esperava abrir no PMDB de Renan uma clareira de seis votos. Só obteve quatro:…”


SE DESEJAR ler a íntegra deste artigo, e também outros sobre o tema, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/.

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