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Vai sobrar alguém? Raul Jungmann, mais um parlamentar acusado de falcatrua. Se bem que…

Se bem que aquilo de que ele é acusado pelo Ministério Público, desvio de verbas do Incra, teria acontecido ao tempo em que o deputado pernambucano pelo PPS, Raul Jungmann, era ministro da Reforma Agrária. Acusado, junto com outras oito pessoas, de improbidade administrativa, o parlamentar se defende dizendo que tal fato é para desviar a atenção para a “3ª via” – ele é um dos coordenadores de uma candidatura alternativa para a Câmara dos Deputados.

De qualquer forma, o ex-comunista não é diferente de qualquer deputado, e também vai ter que responder na Justiça pela acusações. E faz com que a população, cada vez mais, sinta menos saudade da Legislatura que encerra em 31 de janeiro.

Sobre as acusações que pesam sobre Jungmann e a posição dele, convém ler as reportagens a respeito. Há várias, em vários sites de internet. Sugiro a seguinte, assinada por Mirella D’Elia, da sucursal brasiliense do “G1”, o portal de notícias das organizações Globo. Acompanhe:

”MP MOVE AÇÃO CONTRA DEPUTADO RAUL JUNGMANN
Deputado e outros oito são acusados de desvio de verbas do Incra. Para Jungmann, denúncia quer enfraquecer “terceira via”.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça Federal com uma ação de improbidade administrativa contra o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e outras oito pessoas.

Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), o grupo é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entre 1998 e 2002, período em que Jungmann foi ministro do Desenvolvimento Agrário.

De acordo com o MPF, os contratos de publicidade firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan teriam causado prejuízos de R$ 33 milhões aos cofres públicos.

O esquema aconteceria por meio de subcontratações sucessivas e superfaturadas, sem licitação. Também de acordo com o MPF, a assessoria de imprensa dos contratos de publicidade era executada sem licitação pela RRN Comunicação, subcontratada pelas empresas Casablanca e Artplan. A RRN também subcontrataria outras empresas para prestar os serviços.

Entre os problemas encontrados pelo MPF estão termos aditivos irregulares, subcontratação de empresas fantasmas, compra de notas fiscais frias, pagamento por serviços não prestados, superfaturamento, entre outros. Se forem condenados, os envolvidos terão que devolver o dinheiro e poderão ter os direitos políticos cassados por um período de até dez anos. Além disso, os contratos firmados entre o Incra e as empresas Casablanca e Artplan terão que ser anulados.

Outro lado

Raul Jungmann (PPS-PE) disse que é inocente e que ficou surpreso com a decisão do Ministério Público porque não foi chamado para prestar esclarecimento ou se defender de qualquer acusação. Ele pediu que a Câmara dos Deputados e o PPS apurem as denúncias. “Como homem público, tenho que explicar qualquer denúncia”, disse Jungmann.

Ele afirmou estranhar que a ação do MP só venha a público agora, momento da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Junggmann é um dos articuladores da…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1417255-5601,00.html.

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