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Vestibular. Inicia o concurso da UFSM, uma verdadeira festa para a economia da cidade

Não há dúvida: o concurso vestibular da Universidade Federal é, de longe, o que mais traz benesses para a economia da cidade. Mais até do que a Romaria à Medianeira, na segunda semana de novembro.

E a explicação é simples. Pelo menos 15 mil pessoas estão na cidade de ontem até a próxima sexta-feira. Muitas delas aqui aportaram já no sábado, três dias antes do início das provas. E elas gastam, e gastam muito, em alimentação, hospedagem, diversão, serviços os mais diversos e, ainda por cima, consomem no comércio local – muito melhor equipado do que o da maioria das cidades de origem dos estudantes e seus familiares. Já a Romaria, embora a evidente grandiosidade, traz benefícios um único dia e praticamente para dois setores apenas: alimentação e hospedagem.

É um evento grandioso do ponto de vista educacional e, também, econômico. Por isso é saudado por todos que, afinal, se sentem vitoriosos nesse momento. O próprio comércio, segundo seus representantes, já vê ampliar em pelo menos 12% o movimento, de uma semana para outra.

Os detalhes desse entusiasmo podem ser encontrados na reportagem de Marcos Jorge, que o jornal A Razão está publicando hoje, o primeiro dia de provas na UFSM. Acompanhe:

”Vestibulandos aquecem a economia local
Comerciantes estão otimistas com os forasteiros e esperam ampliar o faturamento durante o vestibular da UFSM

A maratona do vestibular da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) começa hoje, mas a movimentação dos vestibulandos que vêm de outras localidades para prestar o concurso já era visível desde sábado, na rodoviária, nos bares, lanchonetes, hotéis, no setor de transportes e principalmente no comércio local, atingido direta e indiretamente.

A expectativa do presidente do Sindilojas, Lúcio Gaiger, é que as vendas desse período supere as da última edição do vestibular, quando houve um acréscimo de 12% no movimento. O otimismo é baseado na data do concurso, que este ano é realizado nos primeiros dias de janeiro. “Devido ao crescimento direto e indireto da economia, o vestibular deveria ser tratado como um evento. Este ano, o vestibular está sendo realizado em uma data em que as pessoas já receberam e podem consumir”, ressalta Gaiger.

Nas lojas em geral do centro, quem entra em busca de informação acaba se tornando um consumidor. “No horário do almoço já tivemos um forte reflexo dos vestibulandos. Notamos que ampliou o público e sobretudo as dúvidas sobre onde almoçar e, principalmente, onde ficam os locais de prova”, observa Paulo Brandt, proprietário da Choperia Alemanha e Brandt Sports.

Nos bares e lanchonetes da Rua Alberto Pasqualine, o maior movimento foi ao meio-dia e depois das 18h. No Virtual Bar, por exemplo, a venda de lanches duplicou, de 40 para 80 no mesmo período em relação a semana anterior, segundo o proprietário Fidelis Borges Vieira. O calor, segundo dá um impulso ainda para a venda de bebidas, conta Fidelis.

Quem também faturou foram as lojas de fotografias. Até o fechamento, vestibulandos de todas as partes ainda corriam atrás da foto 5 x 7 que será exigida pelos fiscais de prova no cartão de identificação dos candidatos. A estudante de São Francisco de Assis, Letícia Müller Bolzan, 17 anos, aproveitou a tarde de ontem para fazer a sua foto. Mesmo tendo vaga garantida na Uniguaçu no Paraná, a vestibulanda irá tentar uma vaga para enfermagem.

“Desde sábado, já percebemos uma mudança de perfil dos nossos clientes, mas amanhã (hoje) será o dia D. Todos os dias tem faltado jornais, a procura é muito grande, principalmente daqueles…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas desde as primeiras horas desta terça-feira.

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