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PAC Social. Vem aí um aumento para quem recebe “Bolsa Família”. Mas não apenas isso

Depois do, ou ao mesmo tempo, Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) vem aí um conjunto de medidas que está sendo chamado de “PAC Social”. O primeiro, já encaminhado ao Congresso e em fase de discussão pelos parlamentares, foca na infra-estrutura, basicamente. São mais de R$ 500 bilhões de investimento previstos por governo, estatais e iniciativa privada. O segundo, bem, o segundo prevê, por exemplo, a elevação do teto para o recebimento da “Bolsa Família” – dos atuais R$ 95 para R$ 107.

 

Mas não seria apenas isso, segundo informa a repórter Karla Correia, da sucursal de Brasília do Jornal do Brasil. No texto que o JB publica, surge a informação de que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer unir várias propostas envolvendo ministérios distintos. Não apenas o de Desenvolvimento Social, mas também o de Desenvolvimento Agrário, da Saúde, da Educação e do Trabalho.

 

Isso significaria, entre outras coisas, a idéia de abrir mais 700 mil vagas nas universidades federais até 2012, com um investimento estimado em R$ 3,7 bilhões. Definitivamente, não é pouca coisa. Mas há problemas. O principal deles seria a dificuldade para unificar os cadastros das famílias hoje beneficiadas por alguma coisa oriunda dos ministérios da área social.

Sobre os planos, e também as dificuldades, para a implantação do “PAC Social”, cujo esboço o Presidente quer pronto já na próxima segunda-feira, vale a pena ler a reportagem de Karla. A seguir:

 

“Novo pacote aumenta valor da Bolsa Família

 

Novas vagas nas universidades federais, internet banda larga nas escolas municipais e reajuste dos benefícios pagos pelo programa Bolsa Família – cujo teto seria elevado de R$ 95 para R$ 107 – estão entre as medidas incluídas no pacote social que o governo pretende lançar em março. Ainda sem resposta concreta para a violência nas grandes cidades, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu pressa aos ministérios da área social para finalizar o pacote, batizado provisoriamente como PAC social, que pretende integrar as ações e medidas das pastas de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social, Trabalho e Desenvolvimento Agrário.

 

O presidente Lula quer ver o trabalho concluído na próxima segunda-feira, quando pretende se reunir com a área social do governo para dar os toques finais nas medidas. O tom de urgência do presidente foi dado no início do ano, quando Lula chegou a cobrar a sua equipe em público, duas vezes, pela demora em apresentar propostas capazes de resolver um dos maiores nós de sua política social – a desarticulação entre os programas e ações.

 

Da porta do gabinete presidencial para dentro, quem mais tem escutado as cobranças do presidente é o ministro da Educação, Fernando Haddad, cuja pasta concentra cerca de 10 das 35 medidas previstas no pacote. Não à toa, o ministro passou o feriado de carnaval em esforço concentrado com técnicos do ministério para dar tempo de entregar na segunda-feira o pacote de medidas sociais.

 

Uma delas é a abertura de 700 mil novas vagas nas universidades federais até 2012, concentrando as novas vagas nos cursos noturnos e substituindo, em muitos casos, o vestibular pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Ministério da Educação prevê R$ 3,7 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos, para iniciar o aumento das vagas.

 

Outra medida prevista é a garantia de acesso a internet banda larga para escolas municipais do ensino básico, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). O governo também pretende aumentar de 15 para 18 anos a faixa etária dos jovens beneficiados pelo Bolsa-Família, como forma de estimular sua permanência na escola…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, clique aqui.

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