Rigotto faz defesa preventiva de seu governo
A uma semana da definição das candidaturas a governador, incrementam-se as críticas entre adversários. O governador Germano Rigotto, por exemplo, identificou razões de ordem eleitoral (ainda que não tenha explicitado) nas observações feitas pelo consultor Vicente Falconi, que acusou o governo de falta de entusiasmo para implantar medidas capazes de auxiliar na rearrumação necessária do Estado.
Isso, as observações de Falconi, aconteceu no início da semana. E nesta quarta-feira, Rigotto achou por bem responder, ainda que indiretamente, em entrevista concedida aos repórteres políticos. Entre os convidados, estava este profissional – que, porém, não pôde comparecer à capital. Sem problemas. A imprensa gaúcha, nesta quinta, dá amplos espaços ao que disse o governador. O Diário de Santa Maria, por exemplo, publica material a respeito. Confira:
Crise vira munição contra governador
Como irá concorrer à reeleição, Germano Rigotto se antecipou ontem aos adversários e se defendeu das críticas que recebeu nesta semana
Na antevéspera de anunciar formalmente que concorrerá à reeleição, o governador Germano Rigotto (PMDB) reuniu, ontem, a imprensa num café da manhã para apresentar um inventário da crise financeira do Estado. Como será candidato a um novo mandato, o governador achou conveniente fazer um balanço preventivo de sua administração, já que durante a campanha será o principal alvo dos ataques da oposição.
O encontro também foi uma resposta às críticas que recebeu esta semana do consultor de gestão do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), Vicente Falconi, que acusou o governo de não ter liderança e entusiasmo para implantar medidas de saneamento. O INDG foi contratado pelo Programa Gaúcho da Qualidade e da Produtividade (PGQP) para tentar solucionar a crise que o Estado está mergulhado.
Rigotto considerou as declarações extemporâneas e disse que, em nenhum momento, Falconi reconheceu o esforço do governo para reduzir o déficit. Indignado em determinados momentos, ele disse que é pressionado de um lado a contratar servidores devido à forte demanda nas áreas de educação, saúde e segurança e, de outro, a enxugar a folha de pagamento.
Com um déficit que gira em torno de R$ 1,5 bilhão, Rigotto admitiu que poderia ter sido mais duro na tentativa de renegociar a dívida com a União, que hoje consome 19,4% da receita líquida do Estado.
– Não se resolve esses problemas com varinha de condão. Seja quem for o futuro governador, não resolverá sozinho – disse o governador…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/
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