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Fim da briga. Aposta na vitória da majoritária avalizou acordo entre PP e PMDB para a Câmara

Depois de um bafafá que consumiu pelo menos duas semanas de reuniões entre os vereadores do PMDB e sua Executiva, e desta com a do PP, e desta com seus candidatos à vereança, enfim o acordo: os peemedebistas cederam à pressão dos progressistas e, na convenção conjunta de domingo, definiu-se a aliança das duas siglas no pleito proporcional.

 

Mas, o que teria motivado a (aparente) festa em que tudo terminou? Que fator decisivo se apresentou para que os edis peemedebistas – especialmente Magali Adriano, Cláudio Rosa e Isaias Romero, os mais recalcitrantes – cedessem ao que havia sido acertado entre seus dirigentes e os do PP?

 

Certamente não foi a ameaça dos progressistas, de retirar-se da chapa majoritária porque nisso ninguém acreditou mesmo. Então, o que houve de tão positivo, para que tudo terminasse em justificada festa? Uma aposta. Isso mesmo, nada além disso. O que é suficiente. Ou foi, aliás.

 

Conversei com fontes dos dois lados do forrobodó. E fechou tudo. Os integrantes do Frentão acreditam firmemente na vitória da dobradinha Cezar Schirmer/José Farret. E nem poderia ser diferente. Afinal, o superacordo foi feito exatamente em função dessa possibilidade de derrotar a Frente Popular Trabalhista.

 

Diante disso, o que se acertou? Consumada a vitória para a Prefeitura, o PP terá direito a um número X de secretarias, no governo a ser formado. E elas serão ocupadas, obrigatoriamente, por pelo menos um vereador eleito. Ou até dois, se for necessário. Com o que, se abrirá o espaço para os suplentes peemedebistas eventualmente defenestrados pelas urnas em função da aliança proporcional agora formalizada.

 

Faz sentido, bastante sentido. A decisão afinal tomada com a concordância de todos impõe, obviamente, e na mesma medida, um risco e um benefício. O risco é o da soberba. Acreditar demais que a vitória está garantida e colocar um salto 15. Aí é problema.

 

O benefício é garantir o comprometimento de todos os candidatos à vereança, dos dois partidos (e mais os do outro grupo, formado por DEM, PPS e PMDB), de efetivamente trabalharem pela chapa majoritária. Será a forma de ganhar espaço, mesmo não obtendo vaga na Câmara de Vereadores.

 

Resumo da ópera: o acordo foi firmado na base da confiança em que a vitória na eleição majoritária é muito mais importante, do ponto de vista estratégico. Vai funcionar? Só no final da tarde de 5 de outubro para saber da resposta. Ou antes, conforme se comportarem as pesquisas – especialmente as que forem divulgadas em meados de setembro, quando começa a reta final da campanha.

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