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Governadores. Lula atende parte dos pedidos e encontro é marcado pela cordialidade

Nada de extraordinário. O governo federal, escaldado com a possibilidade de um resultado negativo, que poderia influenciar negativamente a discussão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), decidiu levar ao encontro com os governadores de Estado, nesta terça-feira, algumas propostas que pudessem facilitar o diálogo.

 

Acabou dando certo, segundo o noticiário. É verdade que uma das principais, talvez a principal, reivindicações – a partilha da arrecadação proveniente dos chamados tributos sociais: Cofins e CPMF, por exemplo – não foi sequer cogitada pelas autoridades federais.

 

No entanto, o não-contingenciamento das verbas orçamentárias destinadas à segurança pública, um dos pedidos dos governadores, foi aceito pelo governo. E será implementado. De outro lado, a permanência do diálogo, com uma nova reunião já marcada para daqui a 90 dias, para tratar exclusivamente de Educação, também se tornou elemento capaz de tornar o encontro desta terça motivo de elogios de vários Chefes de Executivo estaduais.

 

É esta, ao menos, a sensação que fica, a partir da repercussão da reunião na Granja do Torto. Confira você mesmo, ao ler a reportagem que reproduzo abaixo, assinada por Alexandro Martello e Tiago Pariz, da sucursal brasiliense do G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A seguir:

 

“Governo atende em parte pedidos de estados

Aécio Neves destaca que o presidente Lula inspirou confiança. Para Serra, foi um bom diágolo, mas é preciso concretizar propostas.

 

Apesar de um dos principais pleitos não ter sido atendido, que seria a partilha da arrecadação das contribuições sociais (CPMF, Cofins e Cide dos Combustíveis), a primeira reunião com governadores do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva transcorreu em clima afável graças ao atendimento parcial das reivindicações.

“O presidente Lula disse que não adianta o Governo federal ir bem sem os estados também irem. O presidente mostrou um semblante que nos inspirou confiança. Estou com uma expectativa extremamente positiva para avançar nas propostas e iniciar um novo ciclo de fortalecimento da federação no país”, disse o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), após o encontro.

Na avaliação do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), a reunião marca o “destravamento” do diálogo entre a União e os estados, que é necessário para “alavancar” o crescimento da economia brasileira.

 

“O presidente Lula convocou o Brasil a destravar a economia. Hoje, foi responsável por tirar mais uma trava: o diálogo federativo. O governo adiantou algumas propostas. Os governadores expuseram seus pontos de vista e aprovou-se um calendário de discussões. Foi além das expectativas”, disse.

Para o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o diálogo é importante. “Foi um bom diálogo, mas agora é preciso passos concretos. Me pareceu que a acolhida do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente Lula foi boa, mas depois tem que concretizar isso”, disse.

 

Entretanto, Serra também fez uma série de considerações. Afirmou, por exemplo, que a reforma tributária é um “‘tema complexo” que exige “cautela”. “Tem de ser debatido em detalhe. Não basta um acerto geral”, afirmou.

 

A reforma tributária continuará a ser debatida pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda dos estados, para que seja enviado um único texto do Executivo e estados…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

 

SE DESEJAR ler, também, a notícia sobre a reunião, do ponto de vista do Governo gaúcho, clique aqui

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