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$$ municipal. Roberto da Luz diz que prefeitura não tem estrutura de processamento de dados

Convidado pela Comissão Especial do Legislativo que analisa a situação financeira do município, o ex-secretário de Finanças Roberto da Luz Júnior esteve nesta segunda-feira na Câmara de Vereadores. Entre as várias afirmações do ex-integrante do primeiro escalão do Executivo, deu conta das dificuldades técnicas do Executivo para operar o Sistema de Informações Municipais (SIM), adquirido junto à Fundação de Apoio à Tecnologia.

 

Sobre o depoimento de Roberto da Luz à comissão, confira o texto distribuído aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa do Legislatigo:

 

“Ex-secretário participa de reunião da Comissão Especial

 

Os vereadores Tubias Calil e Sérgio Cechin, integrantes da Comissão Especial sobre a situação financeira do Município, se reuniram, na manhã desta segunda-feira, com o ex-secretário de finanças, Roberto da Luz Júnior. Na última semana, a Comissão se reuniu com a direção da Fatec.

 

Segundo o ex-titular da pasta, as contas públicas do município, assim como de outras cidades brasileiras, passam por dificuldades financeiras. De acordo com Roberto da Luz, o controle inflacionário para os administradores públicos tem exigido excelente gestão pública. A prefeitura de Santa Maria tem a particularidade do código tributário ter um indexador. “O reajuste anual deverá ser, no máximo, a variação do IPCA. Há descompasso na fonte de financiamento com a fonte de recurso. O desafio é muito maior do gestor público”, comentou.

 

Roberto da Luz Junior, que ficou na secretaria de finanças até o final de 2006, explicou que ficou um plano de execução orçamentária para 2007. Pelo plano, as secretarias devem realizar empenho de todas despesas fixas (contratos vigentes e despesas de duração continuada) com objetivo de diminuir a dívida do município. Segundo ele, a principal vantagem é a redução de gastos. “Tem a grande virtude de obrigar a cada secretaria a fazer lição de casa. Economizar energia elétrica, cobrar o que tem que ser cobrado, enxugar a estrutura. Se tem assessor, que é dispensável, dispensa este assessor, que é menos dinheiro que será gasto”, observou.

 

Sobre o Sistema de Informações Municipais (SIM), programa da Fatec adquirido em 2003 pela prefeitura, o ex-secretário afirmou que a prefeitura não tem condições de operar o SIM, que é um banco de dados únicos para atender todos os módulos.  De acordo com o ex-secretário, a prefeitura dispõe de apenas um servidor (equipamento) e oitos unidades de disco. “Destas oito unidades de disco, a com menor grau de utilização beira aos 70% de capacidade já ocupada. Não tem como falar que há estrutura de processamento de dados na prefeitura”, ponderou. Quanto a servidores lotados na Diretoria de Informação, Roberto da Luz informou que há um programador e um operador.“

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