Observatório. O que fazem os infantes, hoje
No que cada um mudou o estilo. Ou manteve
Jorge Pozzobom descobriu o óbvio – o que é mérito. O eleitor vota em afoitos ou gritões para vereador. Ou deputado. Para prefeito, não. Por isso, inteligentemente, muda o estilo, agora mais light. Sem falar que também é governo – no Estado. E isso faz toda a diferença.
Tubias Calil tem (legítimas) pretensões. Aposta em temas nacionais. E radicaliza o discurso anti-petista, em nível local. Há um risco: seu partido é aliado de Lula. Até prova em contrário, do PT. Mas é o caminho escolhido para, por enquanto, manter-se edil. Se der, aumentando a votação.
Cláudio Rosa está com problema. E sabe disso. Se não ampliar seus votos (é o que, dos 14 edis, teve menos apoio popular em 2004), perde a tribuna. Irremediavelmente. Para tanto, escolheu a via do confronto. Tática interessante, mas arriscada. Não tem, porém, alternativa. É o tudo. Ou nada.
João Carlos Maciel. Dos quatro é o mais volúvel, politicamente. Discurso demagógico, chega às massas. Confortável, se reelege. Com facilidade – diz-se. Mas é o artista do varejo, sem conteúdo. O que pode dar certo. Para vereador. Mas, e ele sabe, é o único regra três, sendo opção para o Executivo. Aí, talvez fosse o caso de sofisticar-se um pouco. Talvez.
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