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Observatório. “Os infantes e sua estratégia”

Infante tem, como primeira definição, segundo o mestre Aurélio, “soldado de infantaria”. Aliás, a mesma de outro grande dicionarista, Michaelis. Do infante, no sentido militar do termo, portanto, pode-se dizer, em linguagem mais popular, que é o que “dá a cara para bater”. Ou o que está na frente da tropa – sim, porque os generais estão, ainda que em campo, sob a sombra da barraca, traçando a estratégia da batalha.

 

E aí, o que isso tem a ver com a política local? Simples: no segundo mandato de Valdeci Oliveira, os infantes da oposição, na Câmara de Vereadores, são quatro: Jorge Pozzobom, do PMDB, e os peemedebistas Tubias Calil, Cláudio Rosa e João Carlos Maciel. Todos têm seus generais, claro. Se bem que Pozzobom e Rosa, admita-se, acumulam as funções. E portanto definem a própria estratégia.

 

O problema é que, passados dois anos – e como o governo (ainda) “não caiu” – chega a hora de pensar no próprio pêlo. No caso, a reeleição. Ou quem sabe trocar de Arma, indo para a Aeronáutica, buscando alçar vôos mais altos. Este é o caso específico de Pozzobom. Mas também poderia ser o de Maciel, se este não tivesse um general.

 

Por conta do objetivo mais próximo, no caso, 2008, há um que mudou de tática. Dois que simplesmente decidiram radicalizar (atenção, isso significa, apenas, “ir à raiz”) a ação, no plano político-legislativo. E o quarto resolveu se manter no mesmo lugar – não por inércia, mas porque lhe é conveniente.

 

Atenção: aqui se está escrevendo de política. Que nada além é do que a luta pelo poder. O que os quatro desejam. Legitimamente. Ah, e qual é essa estratégia, mesmo? Leia no texto acima, a seguir.

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