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Segurança. Maioridade penal aos 16 tem outro adversário poderoso: a governadora gaúcha

A sociedade brasileira (ou será a mídia? Ou, mais especificamente, a mídia grandona?) discute, especialmente depois da morte do garoto carioca arrastado por marginais, uma possível redução da maioridade penal, quem sabe dos 18 para os 16 anos.

 

A minha opinião (claramente contrária), você já conhece. A do Presidente da República, também. Assim como de várias outras pessoas mais importantes (que eu, não Lula), que entendem não ser esta a solução para a insegurança pública. Esta sim, uma realidade palpável.

 

Pois, agora, especificamente no Rio Grande do Sul, surge uma outra voz que, publicamente, se declara contrária à redução da maioridade penal. Trata-se da governadora Yeda Crusius. Ela se posicionou a respeito, durante entrevista que concedeu ao Roda Viva, da TV Cultura (retransmitido por aqui pela TVE). O programa terminou na madrugada desta terça-feira, e, a propósito, confira reportagem publicada no ClicRBS, o portal do grupo RBS. Ela falou, aliás, sobre muitos outros temas, além da questão da segurança pública. Confira, a seguir:

 

“Yeda diz que reduzir maioridade penal não resolve crime organizado

Governadora participou de entrevista no programa Roda Viva

 

A crise nas finanças do Estado e a questão da segurança foram alguns dos principais pontos discutidos na entrevista de Yeda Crusius no Roda Viva desta segunda-feira na TV Cultura. Anunciada como a primeira governadora mulher do Rio Grande do Sul, Yeda foi inicialmente questionada sobre a importância do Dia da Mulher. No dia 8 de março é comemorada a data.

 

– As mulheres ainda precisam de um dia. É só olhar as estatísticas, a diferença de salários. É só ver a política brasileira, onde as mulheres são minoria.

 

Yeda voltou a comentar o pacote econômico que tentou aprovar no Estado. O projeto aumentava impostos, congelava salários e cortava despesas. O pacote – que também mantinha antigas alíquotas do ICMS, que seriam reduzidas em 1º de janeiro – acabou sendo derrubado na Assembléia Legislativa.

 

– Não enviamos à Assembléia um tarifaço. Pedi que esse projeto não fosse entendido como aumento de impostos. Era um programa transparente. Eu queria harmonizar a alíquota de ICMS do Rio Grande do Sul com a de outros Estados. Eu entrava em um governo sem ter de onde tirar dinheiro, e, no primeiro dia de governo, o Estado começava com o imposto reduzido. Diminuir tributos significaria mais sacrifício durante o ano. Isso poderia ser evitado com a manutenção das alíquotas do ICMS – disse.

 

Ao ser lembrar de que o vice-governador, Paulo Feijó, fez campanha contra a aprovação do projeto, Yeda replicou: – Foi uma encrenca danada a oposição de Feijó. Bota encrenca nisso.

 

A governadora mencionou novamente a diferença nas alíquotas do tributo entre os Estado quando comentou as políticas de incentivo fiscal para estimular investimentos. Ela defendeu a harmonia tributária entre as federações. – Acabar com guerra fiscal é harmonizar as alíquotas do ICMS entre os Estados.

 

Ao ser questionada sobre o tema das privatizações, Yeda negou que o Estado fosse vender o Banrisul. – A privatização foi um instrumento de transição. No caso do Rio Grande do Sul, o grande debate que houve na campanha foi uma reprodução da…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

 

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