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Servidores. Vitória de Yeda. Vetos a aumentos mantidos por larga margem na Assembléia

A governadora Yeda Crusius tem bons motivos para comemorar. Depois do fiasco do final do ano passado, quando sua base simplesmente se esboroou e foi rejeitado o pacotaço que previa, entre outras medidas, o aumento de impostos, agora a situação foi diferente.

 

Na verdade, os partidos aliados se comportaram como a Chefe do Executivo desejava e, por grande maioria, mantiveram os vetos da governadora aos projetos que aumentavam salário de servidores do Ministério Público, do Judiciário e do Tribunal de Contas.

 

A reação dos servidores começa na sexta-feira, quando realizam assembléia geral em Porto Alegre. A tendência da categoria, segundo o dirigente do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindjus), Giovani Ferraz, “de promover uma paralisação”. E adianta a possibilidade de os servidores deixar de trabalhar nos processos que têm o Estado como autor.

 

É. Pois é. E o presidente da Associação dos Servidores da Justiça, Paulo Olympio, declarou que vai informar às regionais do interior do Estado, o voto de cada parlamentar. É a reação à decisão da Assembléia, que você conhece em mais detalhes na reportagem da agência de notícias do parlamento, em texto assinado por Jussara Marchand. Confira:

 

“Assembléia Legislativa mantém vetos da governadora

 

Os parlamentares gaúchos mantiveram o veto da governadora Yeda Crusius ao Projeto de Lei 336/2005 que concedia reajuste salarial de 6,9 % aos 11 mil servidores do Judiciário no Rio Grande do Sul. O veto ao projeto foi mantido por 35 votos. Outros 14 parlamentares optaram pela derrubada do veto. Descontentes, funcionários do Ministério Público e do Tribunal de Contas, além dos servidores do Judiciário, abandonaram o plenário gerando um início de tumulto.

 

 A sessão foi interrompida por cinco minutos, antes que os demais vetos fossem apreciados. O veto ao projeto 338/2005, concedendo o mesmo percentual de aumento aos 1.874 servidores do Ministério Público, foi mantido por 35 votos. Um grupo de 13 parlamentares votou pela derrubada do veto. O terceiro veto, ao Projeto de Lei 169/2006, que concedia aumento aos 850 servidores do Tribunal de Contas, já encontrou o plenário esvaziado. Por 36 votos a 13, o veto foi mantido.

 

“Ficamos felizes porque a Assembléia Legislativa demonstrou que está consciente das dificuldades de caixa do Estado. A governadora, ao vetar esses projetos, levou em conta que as finanças públicas não permitem outro tipo de ação”, disse o líder do governo na Assembléia, deputado Adilson Troca (PSDB), ao final da votação. Já o deputado Raul Pont (PT), antecipou que a sua bancada continuará propondo que o Executivo envie projetos capazes de diminuir as desigualdades salariais no Estado. “Vamos…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

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