IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o desafio para a Prefeitura: fazer a população acreditar no telefone 153
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 31 de julho, no jornal A Razão:

153, um número no qual será preciso crer
Ao menos dois amigos do colunista se recusam a crer que funcione o telefone gratuito, com o número 153. Mais: um resolveu exumar personagem de Veríssimo, a “velhinha de Taubaté”, para denominar o escriba.
Dona Eni e Seu Mario, e certamente outros, não identificados, simplesmente duvidam que a Prefeitura seja capaz de dar conta. Isto é, fazer com que o cidadão telefonando para denunciar que o trânsito está parado no entorno da Praça Saturnino, tenha do Poder Público a agilidade suposta na adoção do 153.
O exemplo não foi extemporâneo. Um dos dois fez justamente este comentário no Feicebuqui, ao ler reprodução da reportagem de A Razão acerca do movimento naquele local, na noite de terça. “153. Hahaha!”, foi o que escreveu.
Bueno, o fato é que o colunista ora e implora para que funcione. Não para que a Prefeitura fique bem na foto, mas por que, vez em quando, não faz mal algum o contribuinte poder comemorar.
JULHO SE MANDA E…
Visto com a necessária distância, julho, que se vai, não trouxe qualquer mudança no cenário político, tendo como perspectiva 2016. Está tudo igual. Quem era, continua. Caso de Marcelo Bisogno, confirmado como pré-candidato do PDT à Prefeitura. E de, até evidência em contrário, José Farret, do PP. Ambos, hoje, do consórcio governista.
…CADÊ A NOVIDADE?
Na oposição, ainda que tenha surgido, nos bastidores, a possibilidade do plano B tucano, com o Coronel Vargas, o fato é que Jorge Pozzobom, mesmo negaceando, é o candidatíssimo. E no PT? Bem, Valdeci Oliveira e Fabiano Pereira seguem como as opções. E que podem virar realidade em agosto. Mas aí já é outro mês.
TUDO “NA MOITA”
Partidos têm procurado reunir-se muito secretamente. Ou, no mínimo, discretamente. De preferência sem que a mídia sequer desconfie. Algumas siglas quase sorrateiramente. Tanto que há gente dos próprios partidos que não sabem. Bueno, com certeza, esse tipo de comportamento tem alguma razão. Mas qual?
A BALA PERDIDA
Há absoluta convicção. Foi “perdida” a bala que alvejou o carro de Jorge Pozzobom, na última sexta, nas proximidades de Candelária. Isto é, não há a mínima chance de ter ocorrido um “atentado” contra o deputado. Vai daí que o teor da nota oficial a respeito, com tom político, não chegou a ser um primor. Opinião do colunista? Sim. Mas não apenas.
Na verdade foi um projetil "achado". Não tinha força e não atravessou o vidro que deve ser temperado e laminado (duas chapas de vidro com uma de plástico no meio). Atentado com um tiro só com alvo em movimento acho que nem o português das piadas.