A semana. Lá, rolo da reforma política. Cá, veto de Valdeci e birra do Conselho de Saúde
A questão da reforma política, que vai ou não andar na Câmara dos Deputados, é fundamental para os partidos, inclusive em Santa Maria. Afinal, há dúvidas profundas sobre como será o pleito para a vereança. Por exemplo, gente muito boa vai desistir de concorrer à vereança, se o voto em lista pré-ordenada passar, mesmo que em sua versão híbrida (para entender, clique aqui). Então, as atenções se voltam para Brasília, onde tudo se decide.
Já na boca do monte, tendem a monopolizar os corações e mentes dos que gostam de política, a ronha envolvendo o Conselho Municipal de Saúde e a Prefeitura (e, por extensão direta, a Câmara de Vereadores). O CMS, numa atitude claramente birrenta, e até algo rabugenta, bate o pé e se coloca contra o convênio (aprovado por unanimidade pelo Legislativo) que firmaram, oficialmente, sexta-feira a prefeitura, a cooperativa dos ferroviários e o Hospital de Caridade – que passa a gerir a Casa de Saúde, que deverá ter 89 leitos disponíveis já nesta semana (para saber mais, clique aqui).
E, embora se noticiasse que seria na quinta-feira, na verdade deve ser amanhã ou quinta, embora não se descarte novo adiamento, o pronunciamento da Câmara sobre o veto de Valdeci Oliveira ao projeto de Cláudio Rosa, vereador do PMDB, que regulamenta artigo do Código de Posturas e que, na prática, permite o funcionamento dos traileres de lanches rápidos até às 7 da manhã (ou, objetivamente, a qualquer hora do dia).
Segundo a prefeitura, da forma como o projeto foi aprovado, além de inconstitucional, obrigaria o Executivo a licitar ponto por ponto hoje ocupado pelos vendedores – que, nessa circunstância, poderão enfrentar concorrência e até perder os locais. A prefeitura propõe um termo de ajuste (dependendo de impacto de vizinhança, para permanecer abertos os locais a noite inteira) e o a negociação prossegue. Como se comportará o Legislativo? Ninguém sabe, na verdade. Mas será uma boa discussão, não há dúvida.
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