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Fórum Mundial. Para palestrante colombiano, é preciso pensar educação pública no longo prazo

Um dos destaques da programação do Fórum Mundial de Educação, no último dia de debates foi a conferência “Educação, Inclusão e Cultura Emancipatória”. Entre os participantes painelistas do Brasil, Uruguai, Colômbia e Espanha, que falaram para um Centro Desportivo Municipal lotado, na manhã desta sexta-feira.

 

A propósito dessa discussão, confira o material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é do jornalista Fritz Nunes. A foto é de Renato Seerig. Acompanhe:

 

“Palestrante colombiano critica ausência

de “políticas públicas” para a educação

 

É preciso saber diferenciar políticas públicas para educação de projetos de governos, de estratégias políticas para se chegar ao poder, que muitas vezes se encerram em quatro anos ou num período que dura apenas o mandato do governante. “Precisamos pensar a educação no longo prazo”, sintetizou Ramon Moncada (foto), professor de universidades colombianas e integrante do Comitê Internacional do Fórum Mundial de Educação (FME), na manhã desta sexta, 30, durante a Conferência “Educação, Inclusão e Cultura Emancipatória”, que mais uma vez, apesar do frio, lotou o Centro Desportivo Municipal (CDM) de Santa Maria. Os demais painelistas foram Maria Paz Echeverriarza Espínola, do Uruguai, que é consultora da Unesco; José Eustaquio Romão (Brasil) e Carmem Durán (Espanha). A coordenação da conferência ficou a cargo de Salete Valezam Camba, do Brasil.

 

Ramon Moncada considerou que as políticas públicas para a educação devem ser construídas de forma democrática, com a participação da sociedade, e não elaboradas em gabinetes. O colombiano, de Medellín, criticou as políticas do Banco Mundial para o ensino. Segundo ele, as “políticas transnacionais não pensam a cultura de cada país e pregam uma política de educação privada”. O problema, segundo ele, é que essas políticas de orientação privatista acabam se transformando em “políticas públicas de governos do nosso continente”. Moncada também destacou que muitas vezes se faz uma confusão entre “escolarização” e “educação”. Segundo ele, o que muitos governos fazem, sob orientação economicista das pastas da fazenda e do planejamento, é atentar apenas para ações de escolarização, sem pensar as políticas educacionais de longo prazo.

 

Resgatando Paulo Freire

 

Um dos momentos mais aplaudidos na conferência desta manhã foi a exposição do professor José Eustaquio Romão, do Instituto Paulo Freire, que em sua fala resgatou um pouco sobre a história dos 40 anos da obra “Pedagogia do Oprimido”. Romão destacou que Freire tinha duas concepções básicas sobre educação. A primeira, segundo ele, é a “educação bancária”, que consiste no fato de…”

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Palestrante colombiano critica ausência de políticas públicas para a Educação”, de Fritz Nunes, da assessoria de imprensa da Sedufsm.

Leia também, no sítio da Prefeitura Municipal na internet, outras informações sobre o Fórum Mundial de Educação.

 

 

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