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ABSTENÇÃO. Um em cada quatro brasileiros preferiu fazer outra coisa neste domingo e optou por não votar

Um número recorde de brasileiros decidiu ignorar esse aparelhinho, no domingo
Um número recorde de brasileiros decidiu ignorar esse aparelhinho, no domingo

Ok, ok, ok. Há os casos especiais. Gente que estava viajando ou que, por qualquer outra razão, não pode comparecer às urnas. De todo modo, é um número pra lá de significativo: a abstanção no pleito dominical em primeiro turno alcançou 38 milhões de pessoas.

O levantamento acerca dessa informação consta de material especialmente publicado no portal Consultor Jurídico. Vale a pena conferir a reportagem assinada por Pedro Canário e Marcos de Vasconcellos, com foto de arquivo. A seguir:

FORA DO JOGO – Um quarto dos eleitores não votou para presidente neste domingo

Seria impensável uma corrida eleitoral no Brasil que deixasse de fora a população dos estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país, respectivamente. No entanto, essa é a quantidade de pessoas que não votaram para presidente nas eleições deste domingo (5/10): 38 milhões de pessoas. A maior parte desse grupo se absteve de votar (27,4 milhões), e cerca de 11 milhões de eleitores votaram em branco ou nulo para presidente.

O número representa mais do que um quarto do total de eleitores do país e representa um crescimento em relação à última eleição presidencial. Em 2010, 18,12% dos eleitores não votaram, este ano foram 19,39%. O número de votos em branco para presidente foram de 2,56% para 3,84%, e os nulos passaram de 4,51% para 5,79%.

O Tribunal Superior Eleitoral vê as abstenções como “desperdício” de dinheiro, uma vez que a corte tem que organizar uma estrutura para receber o conjunto total de eleitores aptos a votar. Em 2010, quando mais de 24 milhões de pessoas se abstiveram no primeiro turno, o tribunal contabilizou ter desperdiçado R$ 89,3 milhões.

O cientista político da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Hermes Zaneti aponta que as abstenções revelam o “desencanto dos eleitores com a política. Para o advogado e ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, Marcelo Nobre, por meio de justificativas, votos brancos e nulos, os brasileiros “expressam seu desejo de não participar do importante momento de escolha dos seus representantes politicos…”

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