Os 130 mil. Eles, sozinhos, têm metade do PIB brasileiro. E, claro, não vaiam Lula
Aplaudir, aplaudir não é exatamente o caso. Porque aí é uma questão de classe. Melhor um sociólogo como Fernando Henrique Cardoso. Ou um médico como Geraldo Alckmin. E não um operário (mesmo que tenha melhorado de vida, será sempre um operário) como Luiz Inácio Lula da Silva. Mas vaiar? Isso não. Pra quê?
O parágrafo acima se deve à informação, tornada pública neste final de semana, com base em um relatório do grupo norte-americano The Boston Consulting Group (BCG), que será oficialmente divulgado em setembro. Segundo o documento, há exatos (ou mais ou menos, cá entre nós) 130 mil milionários no Brasil.
O que isso significa? Que 0,07% da população faz parte da classe AAAAAAA. Isso não é problema. Em qualquer nação, há milionários. E percentualmente , até que não são tantos assim entre os 180 milhões de brasileiros.
A grande questão, e essa sim digna de registro, é que esse 0,07% da população é dono de simplesmente metade do que os 100% – eles mais 99,93% – da população produzem num ano inteiro. Ou, em números absolutos, 573 bilhões de dólares. Esse é o que se chamaria de verdadeiro deboche. Eles, no caso, não seriam a classe AAAAAAA. Mas a Hahahahahahahaha… sobre os brasileiros.
OBSERVAÇÃO: mais tarde, em nota que publicarei aqui, opinarei sobre as vaias recebidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura dos Jogos Pan-Americanos, sexta-feira, no Rio de Janeiro. Aguarde.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota Fortuna de milionários chega a meio PIB, publicada pela versão online da revista Veja.
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