Observatório. PMDB e o confronto inevitável. Será
Zinn quer presidir o
PMDB. E colide com
Schirmer e Nicoloso
Robson Zinn está decidido a presidir o PMDB de Santa Maria. Nesse sentido, trabalha já há algum tempo. Nem pouco, nem muito; algum. Busca apoio junto aos filiados, dado o fato de que não é o candidato, digamos, oficial.
Renato Nicoloso é o atual presidente. Seu mandato é tampão. Dura até 28 de outubro, data da convenção. Assumiu faz pouco mais de duas semanas, em lugar de Haroldo Pouey, que renunciou. Oficialmente, para cuidar da própria campanha à vereança.
Zinn não se considera contra Cezar Schirmer, a maior liderança peemedebista. Prestou vários serviços ao parlamentar, inclusive na redação do relatório da cassação do deputado petista João Paulo Cunha, à época do mensalão, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Nicoloso é assessor de Schirmer, com ele identificado e, até as pedras sabem, o favorito do deputado para continuar presidente a partir do final de outubro, e respaldado pelo voto dos convencionais. Que ele também está buscando.
Zinn, como contou ao colunista, não pretende desistir da pretensão, que considera legítima e respaldada, noves fora o apoio que diz ter entre os filiados, na própria história partidária, que vem de longa data.
Nicoloso não fala no assunto. Mas é evidente que, pela confiança nele depositada por Schirmer, é, na opinião do parlamentar, o nome ideal para conduzir as negociações em torno das alianças para 2008.
No que isso vai dar? No óbvio. Na medida em que todos têm suas razões, e por enquanto não há elemento novo, o que se verá é, a exemplo do que ocorre com o PSDB na próxima semana, um bate-chapa inevitável. Será?
Quem ganha? Nicoloso é favorito. Mas talvez já tenha sido mais.
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