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Reforma política. Ao que tudo indica Câmara dos Deputados quer testar nossa paciência

Está marcada para o início da tarde desta terça-feira, em Brasília, uma reunião do chamado “colégio de líderes” da Câmara dos Deputados. É nesse convescote que, habitualmente, os líderes partidários, do governo e da oposição, tentam se acertar acerca do que se vai discutir e, se possível, votar na semana. Que, como sabemos, tem três dias, para os parlamentares.

Isto é, nesse encontro, ou a partir dele, se sabe o que tem chance de ser apreciado em plenário entre a terça e a quinta-feiras, os dias destinados a votação. Ai, ai, ai.  Consta que, mais uma vez, haverá a tentativa de apreciar o que resta da reforma política. Aquela que foi para as cucuias ainda em junho, quando foram recusados a lista fechada (ou de qualquer tipo) para os pleitos proporcionais.

Haverá, informa-se, a tentativa de votar imediatamente (inclusive para enviar o resultado ao Senado, que terá que fazer o mesmo em tempo de valer, qualquer medida, para o pleito de 2008) o fim das coligações nos pleitos para vereador e deputado, o financiamento público das campanhas majoritárias e a fidelidade partidária.

Só não dou risada porque fica feio. Mas dá vontade. Tirando os bem-intencionados, que eles existem, na verdade ninguém quer nada de reforma política. E a maioria faz de conta que sim. Só faz de conta. Ah, e tem mais: antes de votar qualquer coisa, a pauta da Câmara terá que ser desobstruída. Para tanto, há várias Medidas Provisórias implorando por votação.

Resumindo, até parece brincadeira que ainda queiram dizer que pretendem votar reforma política. Esqueça. Isso não acontecerá. E, se eventualmente algum arremedo for a plenário, for recusado. Se não for, o Senado se encarregará de enterrar qualquer idéia nova. Portanto, não se perca mais tempo com isso.

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