Cesma chega aos 25 anos investindo e torna-se símbolo de cooperativismo

Há também um lado sentimental nesta nota. Afinal, o editor tem a inscrição nºo 854, o que o faz, forçando um pouquinho,um dos fundadores da Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria, a Cesma. Mas, a par da questão emocional, é preciso realçar o investimento feito ao longo de 25 anos por essa instituição que tornou-se símbolo de cooperativismo no Estado e que, ao mesmo tempo, administrada com “mão-de-ferro”, consolida-se como empreendimento econômico digno dos que a imaginaram e criaram, no finalzinho dos anos 70.

Saindo da sede emprestada pela UFSM, daquela época até agora, na rua Saturnino de Brito, está abrindo hoje as suas instalações na rua Professor Braga. Com a presença de inúmeras autoridades e, sobretudo, do público consumidor de livros, vídeos e material escolar, a Cesma mostra que é possível, sim, o cooperativismo estudantil, de forma muito particular, e do cooperativismo genericamente falando.

Seus milhares de associados não têm do que se queixar: ao lado do atendimento sempre adequado, ganharam também uma livraria aos moldes “de Buenos Aires”, como disse alguém, na inauguração, agora há pouco. É aproveitar. E ter a Cesma como exemplo.

PS. Não se citou nome algum nessa nota. Não é demérito a quem quer que seja, apenas a constatação de que a união foi muito mais importante do que eventuais méritos pessoais.

PS 2. Mas há uma exceção: Télcio Bresolin, ex-morador da Casa do Estudante, vindo de Faxinal do Soturno para cursar Cooperativismo lá pelos anos 70, é o primeiro e único gerente geral e administrador da Cesma. E muito dele está no que é possível verificar hoje. Por isso o registro. Aliás, único.