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Universidades. Docentes federais articulam greve a partir do final do mês. UFSM foi contra

Foi dado mais um passo no sentido da deflagração de greve geral dos professores das instituições federais de ensino superior. Reunião em Brasília, no último final de semana, confirmou indicativo de greve a ser iniciada entre os dias 24 e 28 deste mês. E fechou paralisação para o próximo dia 13.

 

A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) esteve representada e, embora derrotada, apresentou a posição local, que é contrária ao indicativo de greve – como mostra material enviado aos veículos de comunicação pela assessoria da entidade. O texto é assinado pelo jornalista Fritz Nunes, com a colaboração da assessoria de imprensa do ANDES-Sindicato Nacional. Confira:

 

“Setor das Federais do ANDES aprova a greve

  

Na última reunião do setor das federais (IFES) do ANDES-SN, dias 24 e 25 de agosto, em Brasília, foi aprovado pela maioria dos representantes das seções sindicais o Indicativo de Greve para ser deflagrado de 24 a 28 de setembro. A decisão foi tomada com 17 votos favoráveis, 6 contrários e 5 abstenções, conforme relato da diretora que representou a SEDUFSM no encontro, professora Maristela Souza.

 

Dentre as favoráveis à greve, as seções sindicais de Rio Grande, Pará e Espírito Santo. No grupo das contrárias até então, Santa Maria e Juiz de Fora. Há um bom número de entidades sindicais que não deliberaram até o período anterior à reunião de Brasília. Nova rodada de assembléias para confirmar a decisão do setor das federais deve ocorrer ao longo do mês de setembro.

 

Também ficou decidido no encontro de Brasília, do último final de semana, que haverá uma paralisação dos professores das universidades federais no dia 13 de setembro. A data é significativa, pois nesta data será realizada a terceira reunião de negociação da pauta dos docentes com a Secretaria de Recursos Humanos (SRH) do Ministério do Planejamento (MPOG). Na última reunião, realizada no dia 23 de agosto, o secretário Duvanier Paiva Ferreira reafirmou que o governo não dispõe de recursos financeiros para conceder reajuste salarial com impacto neste ano.

 

O secretário também se comprometeu a analisar mais detalhadamente a pauta dos docentes – entregue pelo ANDES-SN em 15 de março – e a apresentar a posição do Ministério sobre a tabela salarial proposta pelos docentes, com os impactos financeiros decorrentes dos vários elementos que a constituem.

 

Além da questão salarial, a greve, no entendimento do Movimento Docente, também será um instrumento de luta contra a precarização do trabalho docente; de defesa da educação pública; pela revogação do REUNI (Decreto nº 6.096/07); indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; revogação da Portaria Interministerial nº 22/07, que cria o banco de professores-equivalente, e abertura imediata de concurso público.

 

O setor das IFES voltará a se reunir no dia 15 de setembro, para avaliar os resultados da reunião com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento e das assembléias a serem realizadas nas seções sindicais. Com base na avaliação, serão definidos os próximos passos da mobilização.“

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui outras informações oriundas da assessoria de imprensa da Sedufsm.

 

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