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A semana. Empresariado ouvirá Feijó. Que vai falar, quem duvida, contra aumento de impostos

Os empresários de Santa Maria ouvirão a sua música preferida, nesta terça-feira. A cantilena contra aumento de impostos em geral, e do ICMS em particular. Também terão a oportunidade de conhecer de perto o que pensa, sobre incentivos fiscais, o empresário, ex-presidente da Federação das Associações Comerciais (Federasul) e ex-presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Paulo Afonso Feijó.

 

E com uma peculiaridade: Feijó virou político. Era candidato (e seria derrotado) a senador, pelo DEM (então, PFL). Por conveniência da aliança que se formou, a própria candidata (depois vitoriosa) Yeda Crusius o quis como candidato a vice. Pois é. Ele foi. E agora é o principal adversário interno da tucana. É contra o reajuste do ICMS, e assim foi, liderando o grupo dos contrários, antes ainda de assumir o governo, em dezembro passado.

 

É esse o homem que estará aqui amanhã, na promoção “Meio Dia em Pauta”, da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism). É da assessoria de imprensa da entidade, em texto assinado por Carla Suptitz, o material enviado aos veículos de comunicação, e que você lê a partir de agora:

 

“Terça tem Vice-Governador em Santa Maria

 

O MEIO DIA EM PAUTA desta terça, 25, terá o Vice-Governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó, como palestrante do tema “ESTADO EFICIENTE. COMO ALCANÇAR? “.

O evento acontece no Park Hotel Morotin, a partir das 12 horas.

Segundo Feijó, ex-Presidente da Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul) e AGAS (Associação Gaúcha dos Supermercados), participar de um encontro com representantes da comunidade regional é uma oportunidade de debater questões sobre a administração pública e modernização de gestão.

Os convites limitados estão à venda na promotora, pelo (55) 3222.7600, ao valor de R$ 22,00 para associados da CACISM e Sindigêneros, e de R$ 25,00 para os demais.

O Meio Dia em Pauta é uma promoção da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria, CACISM, com o patrocínio do Carimed e Sindigêneros, e o apoio do Diário de Santa Maria, RBS TV, CVI Coca, Morotin, Numov, Abitare e Michele Decorações.

 

ALGUNS PENSAMENTOS DO VICE-GOVERNADOR

 

O peso dos impostos no RS

“Não é coincidência a revista Amanhã  detectar que pelo terceiro ano consecutivo a participação do Rio Grande do Sul na lista das 500 maiores empresas da Região Sul diminuiu. Em 2004, o Estado emplacava 224 empresas no ranking; em 2005, o número caiu para 220 e, em 2006, ficou em 191. Devemos buscar o aumento da arrecadação via diminuição da carga tributária. A explicação é simples: os produtos ficam mais baratos, mais pessoas podem consumir, mais produtos são vendidos. Mais produção gera mais empregos, mais pessoas trabalhando são mais  consumindo e gerando mais ICMS para o governo. Defendo a diminuição da carga tributária, a desoneração do setor produtivo e a negociação de alíquotas setoriais menores para alavancar a economia ou alíquotas menores por determinado período.”

 

Competividade

 “Estamos no centro do Cone Sul, com posição geográfica privilegiada. Dentro do Bloco do Mercosul não tem outro estado da federação mais bem posicionado. O problema? A carga tributária. Enquanto na Argentina e no Uruguai gira em torno de 25%, no Brasil chega na casa dos 40%. Não temos preços atrativos para os nossos países vizinhos. É só ir a qualquer cidade de fronteira gaúcha para ver o comércio fervilhando do outro lado. Se as alíquotas de ICMS fossem reduzidas na fronteira nossos produtos seriam mais competitivos e poderíamos trazer mais desenvolvimento para estes municípios.”

 

Guerra Fiscal

“Eu digo que estados mais enxutos, com administrações mais competentes podem cobrar menos impostos dos seus cidadãos e onerar menos a cadeia produtiva. Se o RS não se tornar um estado mais competitivo, fazendo o tema de casa, diminuindo seu tamanho e a fome tributária, não trará o número de investimentos que precisamos para gerar empregos.”

 

Tamanho Estado

”Publicização de órgãos estatais que desempenham ações que não são exclusivas do governo. Reduzir o número de secretarias. Valorização dos servidores com incentivos financeiros por produtividade. Pressionar de forma mais contundente o Governo Federal para que cumpra os compromissos com o Rio Grande do Sul. Repasse dos créditos de ICMS para que mais empresas não deixem o Estado e, com ele, empregos e receita.Vamos buscar os setores produtivos e ouvi-los. Tirar o Pacto RS e a Agenda Estratégica da gaveta.”

 

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