Ah, se for verdade. Governo estuda meio de conter tarifas bancárias e acarinha a classe média
Os bancos brasileiros faturaram R$ 22 bilhões em 2006, apenas na cobrança de tarifas. Exagerando, a gente tem a impressão que, a qualquer momento, até mesmo para respirar dentro de uma agência será necessário pagar. E não há quem, na classe média, descarte banco. É impossível.
Você paga tarifa até para continuar com a conta aberta. Um absurdo incomensurável. Mas que se justifica, do ponto de vista do banqueiro, sob a vista complacente do governo. Há dados informando que o trocão faturado com tarifas é suficiente e ainda sobra para pagar todos os salários dos bancários, uma categoria em fase de extinção, com a crescente utilização dos meios eletrônicos.
Pois, agora, diz-se, o governo vai estudar uma maneira de reduzir as tarifas. De que forma isso será feito? Uma delas é limitar as possibilidades de cobrança. Quem sabe o ar será do cliente, por exemplo. Já seria alguma coisa.
Em todo caso, tem uma comissão no âmbito do Ministério da Fazenda, tratando do assunto. Espero que não seja mais um daqueles grupos que se reúne, se reúne, se reúne, ganha seu jeton e…. Nada. Coisas do Brasil, onde os governos, todos eles, por mais que digam o contrário, fizeram seeeeempre a vontade dos banqueiros.
EM TEMPO: na hipótese (quero ver para crer) de tudo o que se anuncia dar certo e, de fato, reduzir o custo do uso das instituições bancária, o grande beneficiário será o cidadão de classe média. Exatamente o setor da sociedade menos contente com o governo. Logo, faz todo o sentido político que Lula e seus assessores queiram fazer algo a respeito.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota Governo elabora plano para conter tarifas bancárias, de Josias de Souza.
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