Brasil real (2). Ao lado, ou acima, da questão política, o clima econômico esbanja otimismo
Em nota anterior, reproduzi nota publicada pela revista Veja, acerca de levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas e que aponta para a diminuição do número de miseráveis entre a população brasileira. Mas não é apenas isso. Ou há, convenhamos, uma relação de causa e efeito que não pode ser desprezada.
E isso pode ser encontrado em outro trabalho, este realizado por pesquisadores do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Eles constataram, por exemplo, que o investimento de empresas e organizações no Brasil aumentará cerca de 18%, nos dois últimos anos. Apenas nos dois primeiros anos depois do Plano Real, em 95 e 96, se viu movimento semelhante – aliás, maior, de 25% então.
O que isso significa, objetivamente? Que, a par de questões políticas, que podem ser relevantes, e até são, o brasileiro resolve apostar no País. E isso vale para as empresas privadas. Estas, aparentemente, não lêem o que escreve a mídia grandona (ou a que se acha). Se fizessem isso, fugiriam do Brasil.
Não é o que ocorre, mostra o levantamento do IE/UFRJ. Ao contrário, os pesquisadores notaram que os empresários simplesmente estão acreditando no País. E por isso, e outras razões, investem. E não é pouca coisa, pode acreditar.
Um único exemplo, para que isso fique mais claro. A Coca-Cola (sim, a Coca-Cola) investiu entre R$ 500 milhões e R$ 650 milhões ao ano, entre 2003 e 2006 – o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sabe quanto os ianques investirão no Brasil em 2007? R$ 1 bilhão. É. Pois é.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira a reportagem Investimento em 2 anos é o maior desde o Real, de Nilson Brandão Júnior, nO Estado de São Paulo.
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