Coluna Observatório. Avança busca pela terceira via no PMDB
Cordenuzzi e Evanói,
dois nomes que surgem.
Mas, haverá tempo?
A verdade é evidente: a disputa no peemedebismo, pela direção política da sigla, se encontra hoje radicalizada. De um lado, Renato Nicoloso; de outro, Robson Zinn. Há ponderações várias, contra e a favor, de um ou outro. Como, aliás, Observatório já apontou na semana passada. Por conta disso, um grupo de peemedebistas cheios de boas intenções tenta articular um nome capaz de se transformar em terceira via. Isto é, suficiente para impedir o confronto que a cada dia se torna mais inevitável (confira, a propósito, a nota que virá logo em seguida, acima).
Foram entabuladas, inclusive, conversações com ex-dirigentes do peemedebismo e que se viram compulsoriamente afastados pouco tempo atrás. Um deles o ex-presidente Luiz Eliton Cordenuzzi, agastado com os dirigentes mais recentes e que redundaram, por exemplo, no afastamento, este definitivo, de outro ex-presidente, Luiz Celso Giacomini. Cordenuzzi, que não esconde o peemedebismo, é um dos que se disporia a conversar. Seria ele o nome consensual? Quem sabe.
Outro ex-presidente também poderia se desincumbir da tarefa. E está bem propenso a isso, se o quiserem: Carlos Evanói Vieira. Também tem tradição. É um peemedebista histórico, que igualmente poderia ser incluído na listagem de alternativas que estão sendo buscadas para resolver o enrosco.
Em política, é possível dizer, sempre há chance de um acordo. A conspirar, porém, contra essa tentativa, no caso peemedebista, há o já citado acirramento dos ânimos internos. Ah, e o tempo. Que é curto. A convenção acontece em exatas quatro semanas.
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