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Coluna Observatório. “Houve um tempo em que a Câmara não usava todo o orçamento. E hoje?”

A seção “Não custa lembrar”

 

 

Em 29 de dezembro de 2001:

Sobre os 500 mil. Ou 525 mil – A prudência (e a inexistência de dados concretos acerca dos gastos ate o final do ano) acabou reduzindo o cheque da Câmara ao Executivo. Eram R$ 525 mil, que se transformaram em R$ 500 mil na undécima hora. Diferença nessas alturas irrelevante e que não desmerece o elogio feito à austeridade administrativa do Legislativo. Em tempo: é possível que outro cheque seja feito, se é que já não foi, com o que sobrar desses R$ 25 mil.

 

Hoje:

O presidente da Câmara, à época da nota acima, publicada há exatos seis anos, menos dois meses, era Sérgio Cechin, do PPB (agora PP) vereador até hoje. Então, sem que se notasse qualquer diferença nos serviços muito bem prestados pelo Legislativo, sobrou R$ meio milhão. Nos tempos modernos, a direção do Parlamento não cansa de dizer que a administração é austera. Só não se sabe (ainda faltam dois meses, afinal) é se sobrará troco do que foi previsto no orçamento.

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