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Conselho de Ética. Deu a lógica. Agora, o mandato de Renan depende do plenário do Senado

Na verdade, houve uma surpresa: com a liberação da bancada do PT, um 11º senador, o petista amazonense João Pedro, votou a favor do relatório de Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES) – que recomendava a cassação de Renan Calheiros, por quebra de decoro parlamentar. Assim, em vez dos 10 a 5, 11 a 4. Nada, porém, que mude substancialmente a situação. Ela deverá mesmo ser resolver no plenário do Senado.

 

A decisão tomada pelo Conselho de Ética, nesta quarta-feira, será analisada em última instância pelos 81 senadores. E, ao contrário do que aconteceu no CE, que tomou a decisão de fazer a votação aberta, no plenário, por imposição constitucional, o voto dos parlamentares será secreto.

 

E esta é a esperança de Renan Calheiros. E a opinião de muitos analistas bem situados em Brasília. No escurinho da urna (o vice-presidente, o petista Tião Viana, pretende proceder a votação por cédula, e não pelo sistema eletrônico), o presidente do Senado tende a se safar.

 

Mais que isso, ele não precisa fazer os 41 votos. Isto é, esse é o número de votos necessário para cassá-lo, não para absolvê-lo. Complicado? Explico: para escapar da degola, Renan pode convencer, por exemplo, o senador A, ou o B, ou o C, que não querem constranger-se, a simplesmente não comparecer à sessão decisiva.

 

PALPITE CLAUDEMIRIANO: Os opositores de Renan não conseguirão 41 votos. E ele continuará senador. E Presidente do Senado. Magrinho, magrinho, magrinho. Mas ainda lá. Sabe-se lá em que condições políticas.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Conselho de Ética do Senado aprova cassação de Renan Calheiros”, de Gabriela Guerreiro, da sucursal de Brasília da Folha Online.

Leia também a nota“Sorte de Renan está nas mãos do  PT”, do jornalista Ricardo Noblat.

 

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