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Forrobodó petista. Dionizio retorna à Câmara. Mas não deve ficar lá mais que quinze dias

Se alguém não leu ontem, no final da noite, reproduzo aqui, com a devida atualização, nota sobre a agitação que tomou conta do PT e da Administração Municipal, nos últimos dias, culminando com uma série de fatos, nesta terça-feira. Confira:

 

 

“Dionizio Kuchinski é o segundo suplente da bancada petista na Câmara de Vereadores. Por conta de mais um forrobodó no interior do PT, assumiu em meio à sessão ordinária de ontem – sendo retirado do plenário o até então ocupante da vaga, o terceiro suplente, Dalmo Gilberto. Aliás, um fato constrangedor para os petistas, que viraram motivo de chacota de pelo menos um oposicionista, Tubias Calil, do PMDB – se quiser saber a repercussão, no Legislativo, confira o noticiário da assessoria de imprensa da Câmara, clicando aqui.

 

Dificilmente, porém, Kuchinski durará mais que duas semanas como parlamentar. Segundo pude apurar, na noite de ontem, o prefeito Valdeci Oliveira deverá fazer retornar um dos titulares, Vilmar Galvão, atualmente na secretaria de Obras. Com o que, o suplente – que era secretário de Administração até ontem – ficará sem a vaga. E sem a secretaria, que ocupava desde 25 de maio.

 

Será uma óbvia retaliação ao grupo de Fabiano Pereira (Movimento Solidariedade e Luta), que com os vereadores Luiz Carlos Fort e Loreni Maciel, além da corrente Movimento PT, da qual faz parte o coordenador regional, Fernando Menezes, teriam tentado emparedar politicamente o Chefe do Executivo. Mais detalhes acerca dessa situação você saberá em nota imediatamente posterior a esta.

 

Agora, a discussão na verdade é outra, na medida em que a volta de Galvão é uma obviedade, segundo ouvi de um bem situado integrante da administração. E até o prazo, 15 dias, talvez um pouco menos, se deve apenas à decisão sobre quem ocupará as secretarias de Obras (Dalmo Gilberto, quem sabe) e a de Administração – interinamente sob o comando do Diretor Geral, Eder Vasconcellos.

 

Também será utilizado esse tempo para tentar uma conciliação mínima – que se dará em torno dos grupos que apóiam Valdeci internamente (Força Cidadã, Unidade na Luta, Werner Rempel) e o PT Amplo, liderado pelo deputado federal Paulo Pimenta. E que não envolverá, em princípio, o grupo fabianista e seus aliados. Com os quais o embate, também é evidente, se dará mesmo na disputa interna do partido, marcada para dezembro.

 

Quanto a Dionizio Kuchinski, bem, ao que tudo indica, por conta de sua solidariedade às propostas de seu agrupamento político, o que, diga-se, é um fato elogiável, acabará sendo vereador por pouquíssimo tempo. E não será mais secretário de Administração, função que exerceu por pouco menos de quatro meses.”

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