Superempresa. Sadia quer comprar a Perdigão. Tudo para enfrentar as múltis. E nós???
A notícia surgiu na noite deste domingo. Foi publicada pela versão online do jornal Folha de São Paulo. E, imagino, será manchete econômica dos jornais desta segunda-feira. A Sadia, primeira no mercado, vai comprar ações da Perdigão, a segunda, por um preço bem razoável aos interessados. Mas só vai concretizar o negócio se alcançar 50% mais 1. Resumindo: só vai confirmar a aquisição das ações se, através disso, adquirir o controle de sua concorrente. A explicação: enfrentar melhor a crescente internacionalização do mercado de alimentos, aumentando a própria competitividade.
Do ponto de vista das empresas, não há dúvida: trata-se da tentativa de fortalecimento numa área da economia em que há grande presença internacional. A pergunta, porém, é outra: que tipo de influência um negócio como esse pode ter para o consumidor brasileiro? Vai melhorar, essa indiscutível concentração de um negócio importante não mão de um único player, como diz o jargão do economês? Pois é… Pois é…
A resposta, até onde sei e li, por enquanto não é conhecida. Fiquemos, então, com a informação divulgada pela Folha Online:
Sadia quer adquirir Perdigão por meio de compra de ações no mercado
A indústria de alimentos Sadia planeja adquirir o controle da Perdigão, por meio de uma oferta pública voluntária para compra das ações da sua concorrente.
Segundo a Sadia, o “objetivo é criar uma parceria histórica entre as duas tradicionais companhias brasileiras, para competir em igualdade de condições com concorrentes internacionais em setor considerado estratégico para o país”.
“Com a concretização da operação, Sadia e Perdigão reunirão forças para enfrentar a possível desnacionalização de um setor no qual o Brasil possui importantes vantagens competitivas”, informou a empresa.
A Sadia deverá oferecer R$ 27,88 por cada ação ordinária da Perdigão, que fechou a R$ 23 na última sexta-feira (14). A oferta, que vai até 24 de outubro deste ano, entretanto, só será válida caso a Sadia consiga adquirir, no mínimo, 50% mais uma ação da Perdigão.
Após a oferta pública, a Sadia pretende submeter à avaliação dos acionistas das duas companhias uma proposta de reestruturação societária, que prevê a incorporação da totalidade das ações da Perdigão.
Com a união das duas empresas, as receitas líquidas deverão ser superiores a R$ 12 bilhões, dos quais 50% provenientes de exportações. A nova corporação, segundo a Sadia, reunirá cerca de 81 mil empregados, além de 16 mil produtores rurais integrados, ocupará um posto entre as maiores exportadoras mundiais de proteína animal e será a quarta maior exportadora brasileira…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outros textos sobre o assunto, pode fazê-lo acessando a página de Dinheiro do portal da Folha Online, no endereço http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/.
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