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Saltando na frente. Feijó, que vem à cidade dia 25, critica possível aumento de impostos

Como noticiei aqui ontem, o vice-governador do Estado, Paulo Afonso Feijó, do DEM, estará na boca do monte no dia 25, a próxima terça-feira. Falará aos empresários no encontro chamado “Meio dia em pauta”, promovido pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism).

 

Até as pedras sabem das divergências do vice-chefe do Executivo com a governadora Yeda Crusius. Que vêm, aliás, desde antes mesmo da posse, quando, a pedido dela, o ex-governador Germano Rigotto enviou à Assembléia projeto que aumentava o ICMS de vários produtos.

 

Radicalmente anti-aumento de impostos, Feijó quebrou os pratos e acabou liderando, mais que a própria oposição, o grupo dos contra. E forçou a recusa da Assembléia Legislativa às propostas de Yeda. Que conheceu, e isso é inédito, derrota parlamentar antes mesmo de assumir.

 

De lá para cá, não obstante os esforços de uns e outros, a relação não melhorou. E tende a continuar na mesma. Por quê? Adivinha quem primeiro se posicionou, antes até da concretização, contra possíveis medidas a serem enviadas pelo Governo ao Parlamento, para cobrir o déficit, já antecipado, no orçamento de 2008 entregue na Assembléia?

 

É. Ele mesmo. Paulo Feijó, no seu blog, se coloca frontalmente ocntra qualquer aumento de tributos. E também se manifesta favorável à manutenção de incentivos fiscais às empresas. Mmmmm… Não estará embutida, aí, uma certa contradição?

 

Quem sabe você mesmo confere, lendo o artigo. E se preparando para o encontro com o próprio Feijó, na semana que vem. Leia, a seguir:

 

“Não podemos passar a conta para a sociedade

 

Desde 2004, ano em que o tarifaço foi instituído pelo governador Rigotto, o Rio Grande do Sul não perdeu só uma Ford, perdeu várias. Foram milhares de empregos embora, junto com desenvolvimento e arrecadação de impostos. As empresas que resistiram tornaram-se menos competitivas no cenário nacional. s que ficaram tornaram-se menos competitivas no cendo interno, tirando do PIB as exposrtauperfluos.e muito estudo, para tornar Não é coincidência que a edição de agosto da revista Amanhã tenha detectado que pelo terceiro ano consecutivo, a participação do Rio Grande do Sul na lista das 500 maiores empresas da Região Sul diminuiu. Em 2004, o Estado emplacava 224 empresas no ranking; em 2005, o número caiu para 220 e, em 2006, ficou em 191. Já Santa Catarina e Paraná, nossos concorrentes diretos, registraram alta no número de participantes. A ala catarinense passou de 128 para 134 companhias. E a paranaense saltou de 152 para 175 empresas.

Nos últimos dias, em virtude do orçamento apresentado pelo governo à Assembléia, tem sido comentado na mídia que só temos duas alternativas para fechar o déficit de 1,3 bilhão: ou se aumenta impostos ou se tira os incentivos.

Aumentar impostos é tornar diversos produtos mais caros para a sociedade, não só aqueles onde as alíquotas maiores incidirem. O aumento dos preços dos combustíveis, da energia elétrica e da telefonia será repassado aos consumidores em todos os produtos feitos no Estado. Aumentando os custos de produção diminui ainda mais a competitividade das empresas situadas aqui. E ninguém está disposto a pagar mais caro por um produto porque ele é fabricado no Rio Grande do Sul. Estamos em um mundo globalizado onde todos os estados competem com o mundo. Não podemos ter os custos mais elevados de produção.

É como se alguém que tem uma empresa que vem perdendo clientes para a concorrência (que cobra mais barato), escolhe como solução para as perdas que vem sofrendo o aumento de preços. Aí é o fim. O último que sair que feche a porteira.

A revista Voto do mês setembro tem pesquisa publicada mostrando que 84.6% da população acha que paga muitos impostos e 89.9% considera que este dinheiro não é bem investido pelo governo. Cabe a pergunta: quando o governo passado aumentou os impostos via tarifaço melhorou a segurança pública? Melhorou a educação? Melhorou a saúde? Não. E o déficit também não diminuiu.

Tirar incentivos que, salvo exceções, foram concedidos depois de muita avaliação, com a finalidade de tornar as empresas mais competitivas, para manter empresas aqui no Estado, é mandar empregos e empresas embora. Baixar alíquotas setoriais não é desembolsar dinheiro público para setores privados. É ter a possibilidade de aumentar a arrecadação via desenvolvimento e promoção de negócios. Sem a empresa instalada aqui não se arrecada nada. É hora dos nossos técnicos da Fazenda se darem conta de que 100% de nada é nada.

Aumento de impostos e fim de incentivos. A única certeza econômica envolvendo estas duas possíveis medidas é que a arrecadação vai…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui  a íntegra do artigo “Não podemos passar a conta para a sociedade”, do vice-governador Paulo Afonso Feijó.

 

 

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