COLUNA OBSERVATÓRIO. A intrigante insistência de quem quer porque quer o lugar de Farret na chapa de Schirmer

Luneta

Plenárias regionais do PT, que discutem o processo eleitoral, se estendem até meados de março, sempre às sextas e segundas.

Não obstante a participação de um número considerado “bastante interessante” de militantes, o problema do partido segue do mesmo tamanho. A tríade Fabiano, Pimenta e Valdeci está fora do pleito.

Salvo alguma circunstância hoje imprevisível, o nome do PT para disputar a prefeitura é o da vereadora Helen Cabral. Ou o líder comunitário Cristiano Schumacher.

Em tempo: o que não falta é gente chutando, com fontes as mais diversas, oriundas do próprio partido. Mas o fato é que… não há nada de novo.

Moacir Alves insiste em se colocar como alternativa para compor como vice-prefeito na chapa de Cezar Schirmer. Não vai levar. Aliás, ninguém vai.

É do beabá da política: a palavra final sobre o nome do vice é sempre do titular. E Schirmer não quer outro nome que não José Farret.

É verdade que toda a regra tem a sua exceção. Mas este, definitivamente, não é o caso da dobradinha PMDB/PP em Santa Maria. Ponto.

Para o leitor desta coluna, não há novidade. Desde o forrobodó parlamentar do ano passado, em muito provocado por parte militante da mídia, Observatório já afirmava que a boca do monte terá 21 edis em 2013.

Já em 1992, quando provocado pelo então presidente Fernando Collor, acossado pelo Congresso, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não é prerrogativa do Judiciário imiscuir-se em questões do Legislativo.

Resumo da ópera: só os vereadores, resguardados os limites impostos pela Constituição, podem mudar o número de cadeiras. Que, no caso santa-mariense, será o máximo permitido: 21.

Um agradecimento pra lá de especial ao repórter Eder R. Flores, que segurou (e muito bem) a peteca nas duas curtas pernas de férias do colunista. Agora, é tocar para frente. Trabalho não falta.

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