O texto abaixo, com modificações necessárias e alguns acréscimos, afora eventuais correções, foi originalmente publicado no perfil do editor no Feicebuqui. Vale a pena reproduzi-lo aqui, como uma homenagem do www.claudemirpereira.com.br a todos os professores, por seu dia.
“CECI, STELITA E A NÃO LEMBRADA
Confesso: tenho muito medo de citar nomes dos professores que passaram por minha vida. E daqueles com os quais convivo hoje, nos mais diversos círculos de que faço parte. Já imaginou se esqueço alguém?
Confesso: fico particularmente chateado por não lembrar daquela que me fez um apaixonado pela História. Tudo por conta de um estratagema fantástico e incrivelmente simples utilizado para fazer (a mim e meus colegas) viajar pela mitologia grega, com o Minotauro e seu labirinto. Sim, era o 2º ou 3º ano ginasial (atual 6ª ou 7ª série do ensino fundamental). A mestra cujo nome cisma de não aparecer em minha mente entrou na sala de aula desenrolando um novelo de lã, passando por entre as carteiras, enquanto contava a história. Maravilhosa mestra. Maravilhosa, simplesmente.
Confesso: é por isso que, a cada Dia do Professor, relembro a do nome esquecido e, claro, das profes Ceci, com quem aprendi a ler e escrever na “Cartilha ABC”, entre o 1º e 2º ano do Primário, e nos introduziu ao teatro de bonecos (encenado em plena sala de aula) e Stelita (essa sei até o sobrenome, Detoni), do 3º ano. Minha idade? Entre 6 e 8 anos.
Muuuuito obrigado a vocês. Ceci, Stelita e tantos não lembrados (como a mestra da História) e todos os demais. São, simplesmente, insubstituíveis na minha vida. E responsáveis pelo cidadão que se formou. Ponto.
PS. Ceci e Stelita foram minhas professoras na Escola Normal José Bonifácio. E a que me tornou fascinado pela História esteve na minha vida no lamentavelmente falecido Colégio Industrial. As duas escolas são de Erechim, no norte do Estado, onde passei minha infância e boa parte da adolescência.
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