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O futuro. Não é pouco o que espera Renan e Chinaglia, os comandantes do Congresso

Vamos combinar: não faltam desafios para os comandantes do parlamento brasileiro. Um sujeito comum, como você ou eu por exemplo, talvez não lutasse tanto para ser presidente da Câmara dos Deputados ou do Senado da República, como fizeram o petista paulista Arlindo Chinaglia e o peemedebista alagoano Renan Calheiros.

 

Só que eles são políticos, e faz parte da natureza deles a competição por votos e bônus, e certamente ambos estão por demais conscientes dos ônus, que eles também existem e, nesse momento específico da história brasileira não são poucos nem fáceis de enfrentar.

 

Uma das questões prioritárias a serem enfrentadas de frente por Chinaglia e Calheiros por certo é a recuperação da imagem da instituição parlamentar, de resto por demais arranhada (ou sangrada) na Legislatura encerrada em 31 de janeiro.

 

Mas há outras, de igual ou maior tensão, a merecer a atenção dos parlamentares. Aliás, são dessas tarefas que o jornalista Tarciso Nascimento trata, em reportagem publicada pelo site especializado Congresso em Foco, e que passo a reproduzir. Acompanhe:

 

“As prioridades do novo Congresso

Parlamentares e cientistas políticos elegem como grande desafio dos novos congressistas resgatar a imagem do Parlamento. Mas isso é só o começo

 

Os parlamentares que iniciaram ontem (1º) uma nova legislatura encontrarão diversas propostas de impacto, que versam sobre temas como legislação penal, fim do voto secreto nas votações do Congresso ou as eternas promessas de reforma política, tributária e do do Judiciário, entre outras. Algumas proposições já tiveram a discussão iniciada e dependem apenas de votação. Outras estão em debate há anos.

O líder da minoria da Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), avalia que a  moralização do jogo político será o grande desafio da nova legislatura. “O desafio é conviver com um governo que não tem iniciativa. Temos que fazer com que o Congresso tenha iniciativa”. Aleluia acredita que será difícil que alguma reforma, seja ela política ou tributária, saia do papel. “Não se faz reforma tributária sem o apoio do Executivo. Será muito difícil fazer as reformas”, avaliou.

O pefelista afirma que neste momento o governo só quer saber de assegurar a aprovação da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) e da Desvinculação de Receitas da União (DRU). As duas dependem de emenda constitucional e suas aprovações são uma incógnita. Por sua vez, Aleluia já adiantou que a oposição votará contra. “Vamos mostrar outro caminho que não seja o de Lula”.

PAC e voto aberto

O novo líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), aliado do governo, também coloca a questão ética em primeiro lugar. “Temos que resgatar a questão ética do Legislativo. Precisamos resgatar as atribuições do Congresso Nacional”, declarou. Neste primeiro semestre, o peemedebista afirma que as grandes discussões serão em relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal no último 22 de janeiro.

“Esse pacote de medidas serve de baliza para o nosso desenvolvimento e recuperação. Temos que discutir mais o programa com todos os atores envolvidos”, afirma. Alves ainda defende a aprovação, urgente, da reforma política. “Ela é essencial, muito importante. A reforma política é fundamental para privilegiar a democracia, para acabar com os partidos de aluguel, para dar um exemplo ao eleitor”.

Já o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) aponta duas prioridades para o novo Congresso: autonomia em relação ao Executivo e reconstruir a imagem da instituição. Ele observa que o mecanismo de voto aberto tem que ser apreciado e votado o mais rápido possível. “O voto aberto é vital. Também precisamos aprofundar o debate em relação ao PAC”.

Segundo Gabeira, a reforma política deve ser analisada pelos congressistas nesta legislatura. “A reforma política é importante. Significa uma resposta de alto nível contra a corrupção. A reforma tributária é uma necessidade, precisa de uma engenharia maior. Ela é mais…
”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, pode fazê-lo acessando a página do “Congresso em Foco” na internet, no endereço http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=14407.

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