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CAMPANHA. Corpo-a-corpo é decisivo na reta final de uma disputa tão acirrada como a do Rio Grande do Sul

Disputa acirrada entre Tarso Genro e Ana Amélia. Mas há um terceiro, logo ali na esquina
Disputa acirrada entre Tarso Genro e Ana Amélia. Mas há um terceiro, logo ali na esquina

O que os candidatos devem fazer, faltando dois dias para o pleito? Quando a situação é tranquila, o mesmo clima se transmite pelas campanhas, mesmo a dos que estão atrás. No entanto, quando o quadro é de disputa intense, como a que se vê hoje no território gaúcho, o corpo-a-corpo pode ser decisivo para (a) chegar ao segundo turno ou (b) manter o espaço conquistador.

Assim é que, e o texto abaixo foi produzido antes de se conhecer as pesquisas noturnas desta quinta-feira, e que de certa forma legitima o que você lerá agora, no Rio Grande há indícios de disputa renhida entre Tarso Genro e Ana Amélia Lemos (os ponteiros) e José Ivo Sartori (que está bem próximo da pepista e tenta atropelar no final, para chegar ao segundo turno). Esse cenário é debatido por especialistas, no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Ana Avila, com montagem de fotos de arquivo. A seguir, um trecho:

Na reta final da campanha, analistas defendem postura mais agressiva e voltada para os indecisos

A poucos dias do primeiro turno das eleições 2014, analistas apostam que os candidatos ao governo do Estado e à presidência devam adotar posturas mais agressivas para convencer os eleitores. Professor de Ciência Política da Feevale, Henrique Keske defende que os candidatos devam investir cada vez mais no corpo a corpo com os eleitores. “ Tem que gastar sola de sapato onde está esse eleitor, fazer o enfrentamento direto”, opina. O cientista político e professor da Unisnos, ESPM e Unifin Bruno Lima Rocha defende que o interesse dos candidatos neste momento seja chegar ao segundo turno do modo mais equilibrado possível, especialmente na disputa pelo Piratini. Ele também vê a necessidade de uma estratégia que reforce as diferenças para conquistar os indecisos, ainda que isso signifique rejeição.

Lima Rocha chama a atenção para um aspecto que ele considera novidade na campanha deste ano: a ascensão passageira de alguns candidatos, que, apesar da aprovação inicial, têm caído mais perto da eleição. É o caso, por exemplo, de Marina Silva, que entrou de fato na campanha após a morte de Eduardo Campos. Inicialmente, com índices significativos – muito melhores que os do próprio Campos -, Marina tem visto sua aprovação diminuir, segundo pesquisas de intenção de voto. O analista considera interessante também a efemeridade dos perfis de candidatos trabalhados como produtos. “Casos como os de Ana Amélia e Marina tiveram pouco fôlego”, diz ele. Para Lima Rocha, nessa estratégia isola-se a candidatura, tratando o político como produto, reforçando valores de mercado.

O vício de votar em quem vai ganhar

No Estado, Lima Rocha defende que a pesquisa Datafolha encomendada pela RBS e divulgada no dia 26 de setembro “é bastante reveladora para quem leva pesquisas a sério”. O analista, que discorda do recorte feito nos levantamentos, opina que eles servem mais para influenciar o eleitor do que para apontar os rumos da campanha. “Acho que as pesquisas influenciam demais e são muito mais fator de definição de voto do que termômetro”, diz ele.

Keske também não acredita que as pesquisas reflitam o que pensa o eleitor. Para ele, servem apenas para influenciar o voto e deveriam ser proibidas. “A amostragem é insuficiente em função do universo ao qual se refere”, diz ele, que aponta ainda o problema de induzir o voto. “O eleitorado…” 

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