Novembro (4). Judiciário, saúde e erro médico se encontram. Adivinha só o tamanho do rolo
A questão da Saúde (e adjacências) tem cada vez mais destaque nas discussões cotidianas. Prova eloqüente é a importância adquirida por artigo a respeito, do colaborador Ricardo Jobim, presidente da OAB/SM, que chamou tanto a atenção que foi a quarta nota mais lida no site em novembro. Ela foi publicada no dia 27, finalzinho da tarde. Releia:
A Judicialização da Saúde e a Indústria do Erro Médico
As ações judiciais na área da saúde têm evoluído seu número de forma assustadora no Brasil. Algumas requerendo a concessão de medicamentos, internações e tratamentos, outras com condão indenizatório por alegado Erro Médico, afora outras contra planos de saúde exigindo coberturas específicas.
No país, mais de 50% dos pacientes que precisam de um medicamento específico não podem comprá-lo. Tem gente que elogia nossa rede de atendimento, mas a verdade é que o Brasil investe somente 153 dólares per capita no setor, dado absurdo comparando com Canadá (2.048), EUA (2.388) e Reino Unido (1.801).
Estamos diante de uma verdadeira bola de neve. Os médicos, com razão, solicitam cada vez mais exames aos pacientes, eis que dada a enxurrada de ações indenizatórias por erro médico (a grande maioria delas sem nenhum fundamento técnico), são obrigados a preocupar-se ainda mais com diagnósticos precisos, encarecendo assim o custo da assistência.
O livre acesso ao judiciário e algumas garantias aos menos favorecidos, como assistência judiciária gratuita, com a ausência de responsabilização para o paciente que ingressa com uma aventura judicial, tem incentivado essa onda de demandas, que só faz piorar o quadro…
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