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PROTESTO. Centenas vão às ruas centrais da cidade em ato contra a proposta de Reforma da Previdência

Por RAFAEL BALBUENO (texto e foto), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

Atendendo a convocação nacional, Santa Maria também se somou aos atos dessa sexta-feira, dia 22, que percorreram o Brasil dizendo não à Reforma da Previdência. Convocado por algumas das principais centrais sindicais do Brasil – entre elas a CSP-Conlutas, a CUT e a CTB, por exemplo – o Dia de Lutas, Protestos e Paralisações contra o projeto de reforma da previdência do governo de Jair Bolsonaro foi organizado, em Santa Maria, pela Frente Única de Trabalhadoras e Trabalhadores (FUTT), da qual a Sedufsm faz parte.

Concentradas desde as 17h na Praça Saldanha Marinho, centenas de pessoas percorreram as ruas centrais da cidade com palavras de ordem contra a proposta do governo federal, que pretende mudar as regras para a aposentadoria, aumentando, por exemplo, os tempos mínimos de trabalho e contribuição. Com a mesma pauta da contrariedade à Reforma da Previdência, essa sexta também foi dia de paralisação docente na UFSM – conforme decisão de assembleia geral da categoria – assim como dos técnicos-administrativos em educação.

Representando a categoria, o diretor da Sedufsm, professor Gihad Mohamad fez uma breve fala durante o ato. Gihad destacou alguns dos pontos de maior incoerência da reforma, como a relação entre a previdência e os militares, por exemplo. Além disso, o docente destacou a necessidade de pensarmos a reforma da previdência como um risco a todo um sistema mais amplo, que é o da seguridade social, e no qual também está inserida – e, por consequência, em risco – a saúde pública.

Por fim, Gihad ainda abordou o grande risco representado pela possibilidade de capitalização da previdência. Segundo o professor, é no interesse em explorar essa nova fatia de mercado que residem os principais entusiastas da reforma. Também representando a categoria, a conselheira da Sedufsm, professora Helenise Sangoi Antunes, fez uma rápida intervenção onde destacou que o real impacto da reforma, ao contrário do que indica o governo – que tenta justificar as mudanças na previdência sob o argumento de combater “privilégios” –, é na base da sociedade, na classe trabalhadora mais pobre.

Nas próximas semanas a FUTT deve se reunir novamente e tratar de próximas atividades na luta contra a reforma. O horizonte de uma greve geral é tratado como o objetivo a ser buscado. Nas avaliações preliminares das entidades, apenas uma grande greve geral pode barrar esse crime…”

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