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Eleições 2010 (3). Na família da noiva, o PMDB, um ensaio de acordo. Neste, ninguém acredita

Se é difícil crer na possibilidade de votação de uma reforma política minimamente digna deste nome, é objetivamente impossível acreditar na sinceridade dos PMDBs da Câmara e do Senado, quando dizem pretender se entender, visando 2010. É fato e você pode conferir no próximo ano: parte do partido será pró-Dilma Rousseff, outra parte embarcará na nau do PSDB, seja com José Serra ou Aécio Neves.

 

A única coisa que está indefinida, na verdade, é quem vai levar o nome da noiva, aliás, do PMDB, na chapa. Isso significará um naco e tanto no rádio e na televisão e é por ele que se engalfinharão tucanos e petistas. O resto é história. Tudo para abocanhar mais espaço no governo. Neste e no próximo, seja quem for o vitorioso.

 

Em todo caso, não faltam firulas e hipocrisias. E os protagonistas do momento, Michel Temer e José Sarney (ambos na foto), são mestres na dissimulação tão cara aos líderes políticos brasileiros, genericamente falando. Exemplo? Confira o que escreve o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil. A seguir.

 

“Temer e Sarney iniciam processo de ‘reaproximação’

 

Michel Temer e José Sarney encontraram-se na noite de segunda (9). Reuniram-se em Brasília, na casa da senadora Roseana Sarney. Foi o início de uma reaproximação que deve resultar na celebração de um armistício.

 

Na guerra pelo controle do Congresso, entre mortos e feridos salvou-se o PMDB. Um PMDB dividido em dois, contudo – o partido da Câmara e o do Senado. Os dois nacos da legenda disputam a primazia na interlocução de 2010.

 

O partido vai à mesa dos acertos da sucessão presidencial munido de um tesouro eletrônico. Pertence ao PMDB a maior fatia do horário eleitoral de rádio e TV. Daí a volúpia com que o partido é assediado por petistas e tucanos.

 

Por ora, é Temer quem dá as cartas. Além da Câmara, o deputado preside o PMDB. Com a máquina do partido nas mãos, Temer segura a agulha da costura sucessória. Sarney e seu grupo tramam a substituição de Temer no comando partidário…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui outras notas e artigos publicados pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

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