Coluna Observatório. “A disputa começa pela estratégia de comunicação, inclusive nos slogans”

A seção “Luneta”

 

 

 

Prefeitura festeja vitória com a decisão do juiz Ulysses Louzada, que negou representação feita pelo Frentão. Oposicionistas queriam por fim à propaganda institucional do Executivo.

 

O fato é que, ao longo desta campanha, como a coluna já antecipou, haverá ainda muitos embates no campo jurídico. A torcida é que isso não embote o principal: a disputa política.

 

Findo o período de convenções, começa de direito a campanha. E ela tende a ser bastante ferrenha também, embora com menor visibilidade na mídia, na disputa por vaga na Câmara.

 

“Santa Maria não pode parar”. Este, ou alguma variação dele, será o nome da chapa da Frente Popular e Trabalhista.

 

Como se pode perceber, há uma clara (e alguém pensou que seria diferente?) intenção de ligar a aliança pró-governo à administração de Valdeci Oliveira.

 

O slogan anunciado pelo Frentão Oposicionista, em contrapartida, dá bem a medida da disputa que vem por aí. “Juntos por uma Santa Maria melhor” é uma expressão cheia de significados, com certeza.

 

Lílian Vinadé, do PCB, a vice da esquerda-esquerda, com Sandra Feltrin, do PSOL, na cabeça, tem história. É, por isso, bastante respeitada pelos militantes das causas da mulher.

 

Ambas ocupam o espaço que foi ocupado, nas duas eleições passadas, por Alda Olivier, do PSTU. Esta, agora, tentará vaga na Câmara de Vereadores. E apoiará a dupla Lílian-Sandra.

 

Visões diferentes sobre quem deve dirigir a Fatec emperram uma decisão definitiva. A procuradoria da Fundação defende a idéia que, sim, a direção não só pode como deve ser ligada à UFSM.

 

Já idêntico setor da UFSM teria opinião oposta, com o que a atual direção da Fatec teria que se retirar até o final de julho.

 

Ambas apresentam razões jurídicas consistentes. Uma, a lei que trata das fundações de apoio às Universidades. Outra, decreto presidencial que proíbe acumulação de funções entre servidores das instituições e das fundações.

 

Enquanto o enrosco não se resolve, Rogério Koff, diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas vai ficando no cargo.

 

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