OS BONZINHOS. Partidos trocam líderes de bancada na Câmara. Tudo por conta da parceria para outubro

Para que servem os líderes de bancada? Para o óbvio: a articulação política das agremiações no parlamento. No caso dos governistas, o objetivo é negociar a aprovação dos projetos de interesse do conglomerado que está no poder. E os oposicionistas entram na dança fazendo o discurso que lhe cabe. É assim, na democracia. E é bom que assim seja.
Mas ano eleitoral, definitivamente, é diferente. E outras questões, inclusive as alianças para manter (ou conquistar) o governo, entram no jogo. Consta ser essa uma boa explicação para a troca feita pelas principais siglas, inclusive o PT, no Congresso, no nício deste ano legislativo.

Para saber mais dessa, digamos, estratégia é interessante conferir a reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de São Paulo. O texto é de Christiane Samarco, com fotos de Roosewelt Pinheiro (Bornhausen) e Antonio Cruz (Vaccarezza), da Agência Brasil. A seguir:
“Eleições determinam escolha de líderes no Congresso…
… A proximidade da eleição presidencial fez com que o Palácio do Planalto e os partidos aliados e de oposição adotassem a mesma estratégia para montar seus times no Congresso. A escolha dos novos líderes, que serão oficializados amanhã (terça), na reabertura dos trabalhos do Legislativo, foi fruto do “ajuste eleitoral” nos campos governista e de oposição…
…O novo líder do DEM na Câmara será o deputado Paulo Bornhausen (SC), filho do ex-senador Jorge Bornhausen, escolhido por consenso na bancada e com o apoio da cúpula partidária. Depois da troca pública de farpas entre o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), e o governador Serra, a escolha do filho do ex-senador para liderar a bancada sinaliza a proximidade do candidato tucano. Paulo segue o script do pai, que conversa semanalmente com Serra e foi peça fundamental no acordo de paz entre o DEM e PSDB, depois da disputa pela prefeitura de São Paulo.
Também não por acaso, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) deixa o comando da bancada petista para assumir a liderança do governo na Câmara. Em tempos de costura da aliança nacional com o PMDB para eleger a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) presidente, o governo optou por desalojar o líder gaúcho Henrique Fontana (PT). Trocou o deputado de um Estado onde PT e PMDB vivem às turras, pelo paulista Vaccarezza, que integra a lista dos “queridinhos do PMDB” no PT, por seu diálogo fácil com a cúpula peemedebista…”
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