A NOVA CORRIDA. E não é que ainda há alguns (ninguém sabe quantos) CCs vagos na Prefeitura?!

Sabe aquele máximo de 190 cargos de confiança fixados pela reforma administrativa aprovada pela Câmara de Vereadores? E aqueles 80 (tudo em números redondos) de postos de função gratificada, destinado a servidores do quadro geral? Sim, são verdadeiros. É isso mesmo. Esse é o limite. Mas não é beeeem assim, no conjunto da administração. Ou, conceda-se, tende a não ser beeem assim.

O pulo do gato. Ou a possibilidade de contratar mais militantes (de competência técnica, como tem sido destacado o prefeito Cezar Schirmer) dos partidos aliados. Chame cada um como quiser. Mas o fato objetivo é que ainda haverá um número interessante (para quem os ocupar) de cargos de livre nomeação do Chefe do Executivo. Eles serão alojados nas fundações ainda a ser criadas. Uma de Assistência Social, outra de Meio Ambiente.

Ok, ok, ok. Serão poucos. Quem sabe dois ou três, para cada fundação. O presidente, o vice e mais um. Penso que serão mais, mas fiquemos com esse número. Ainda assim, o suficiente para atiçar a gula dos muitos que ainda sonham estar na administração iniciada em 1° de janeiro. Todos se acreditando legitimados pelo apoio concedido na campanha eleitoral. Nem todos exatamente capacitados – e que, como se acredita na palavra do prefeito, devidamente defenestrados.

Além do que, mesmo que ocorra algum tipo de remanejamento interno nos quadros da prefeitura, não tenho idéia (alô, alô, alguém sabe explicar?) se isso é possível, é pouco provável que, por mais enxutas que sejam as fundações, não sejam necessários técnicos, ou especialistas nas respectivas áreas, que deverão ser contratados. Haverá concurso? Ou serão também CCs? Se forem, podem se transformar na última alegria possível para os até agora deixados de lado.

De todo modo, a decisão a respeito não deve demorar. Segundo pude apurar, ao longo deste mês os projetos de lei que formatarão as fundações, inclusive definindo quantos delas participarão e em que circunstâcnias, serão elaborados pela secretaria de Administração. E, depois de chancelados pelo prefeito, enviados à Câmara de Vereadores.

Resumo da ópera: até agosto, muita gente ainda tem todo o direito de sonhar. Só terão que tomar cuidado para, depois, diante da frustração da recusa de seus nomes, não verem tudo se transformar em pesadelo.