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A traição anunciada. Tucanato de São Paulo mostra como (também) se faz política partidária

A nota a seguir foi publicada numa revista especializada em questões econômicas, e não políticas. No caso, a Exame. Talvez tenha passado em branco por uns e outros, então considero interessante a reprodução. Depois, lá embaixo, a minha observação. Acompanhe:

 

“POLÍTICA

As faces de Serra

A aparente trégua entre o governador paulista, José Serra, e o ex-governador Geraldo Alckmin, selada com a indicação do segundo para disputar a prefeitura de São Paulo pelo PSDB, não passou de estratégia de Serra. Em uma reunião na noite anterior à convenção do partido que decidiu a candidatura de Alckmin, Serra disse a tucanos que apóiam a reeleição do prefeito Gilberto Kassab que Alckmin se fortaleceria no partido se fosse impedido de disputar a prefeitura. E afirmou que agora trabalhará pela derrota de Alckmin, seja a favor de Kassab ou da petista Marta Suplicy. Kassab e os tucanos Walter Feldman e Aloysio Nunes Ferreira gostaram do que ouviram.”

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: para quem eventualmente não entendeu, e eu próprio tive alguma dificuldade, embora lide com isso no meu cotidiano, nunca é demais lembrar que Serra, Alckmin, Feldman e Ferreira são do mesmo partido, o PSDB. Sim, são todos tucanos. Mas uns torcem que seu parceiro perca para (de preferência) Kassab, que é do DEM. Ou, em último caso, preferem até mesmo uma petista, no caso Marta. Tudo para impedir um do mesmo partido de ganhar. Parece surreal. É surreal. Mas é verdade. Convenhamos que é um pouquinho demais, não? Ah, quer saber do pior: isso não é tão raro assim nem tão privilégio do PSDB paulista. Dê uma olhadinha ao seu redor. Que tal?

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas da seção Primeiro Lugar, ou mesmo outros textos da edição atual da revista Exame. Se lhe for solicitada senha, digite VIENTIANE.

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