Coluna Observatório. Todas as fichas na mídia eletrônica
Para conquistar o voto,
a aposta quase total no
proselitismo eletrônico
Não fosse o enrosco do PDT, que agora se encontra na esfera judicial, e é bastante provável que já fosse conhecido o total de tempo disponível a cada candidatura à sucessão de Valdeci Oliveira. Para onde vai o espaço pedetista, é a dúvida.
Não obstante essa questão que, mais que política, agora virou formal, já se pode antecipar como se dará a estratégia de comunicação dos candidatos. Pelo menos dos dois mais fortões deles. E isso é possível a partir da previsão de gastos da campanha, registrada na Justiça junto com as chapas.
Como A Razão antecipou ainda na última terça-feira, a aliança Juntos por uma Santa Maria melhor, de Cezar Schirmer, pretende gastar R$ 800 mil. E a Santa Maria não pode parar, de Paulo Pimenta, R$ 880 mil. Enquanto isso, a Frente de Esquerda, de Sandra Feltrin, propõe-se a custear a campanha com R$ 90 mil.
Ora, assim fica fácil antecipar a estratégia. Como a coluna registrou semana passada, uma importante liderança de um dos maiores condomínios estimava em R$ 600 mil o valor a ser dispendido na espaço gratuito no rádio e na televisão. Isso inclui desde a produção até o pagamento de colaboradores contratados, afora a remuneração da agência de propaganda.
Como não há razão alguma para duvidar desta fonte, a aritmética indica que sobrará qualquer coisa como R$ 200 mil para tudo o mais. Isto é, 75% dos recursos irão para a mídia eletrônica. E é ali que se ganhará, e perderá, a eleição.
Em tempo: o proselitismo via rádio e televisão inicia em 19 de agosto. Portanto, há tempo bastante razoável para rever qualquer coisa. Inclusive a previsão de gastos, que pode ser readequada junto à Justiça.
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